Inaladores asma
Um artigo divulgado recentemente estima que seria necessário plantar anualmente em Portugal mais de 1,3 milhões de árvores para capturar os gases libertados na atmosfera pelos inaladores pressurizados, usados no tratamento de doenças respiratórias como a asma.
Este estudo refere que “com o aumento do volume de vendas dos inaladores pressurizados tradicionais”, que utilizam gases fluorados com efeito de estufa, responsáveis pelo aquecimento global, “aumenta também o seu impacto ambiental“.
Segundo o artigo, que tem como referência dados de 2022, a pegada carbónica dos inaladores pressurizados tradicionais prescritos em Portugal foi estimada em 30.236 toneladas de dióxido de carbono (CO2), o equivalente a cerca de 0,84% das emissões totais do setor da saúde no país e a aproximadamente 95% do total de emissões dos inaladores.
Há uma série de recomendações para reduzir o impacto ambiental dos inaladores em Portugal, incluindo a prescrição de inaladores de pó seco. Um inquérito realizado para este artigo a 348 médicos revelou que mais de 70% não têm em conta os aspetos ambientais no ato da prescrição de inaladores, embora metade assuma conhecer a pegada ambiental dos dispositivos.
Alexandra Monteiro
Este podcast tem áudios Registe-se para ouvir.
Episódios
-
ImagemUsar as lareiras sem prejudicar o ambiente01.03.2021Ouvir
O frio que sentimos em Dezembro e Janeiro ainda está na nossa memória, certo? Mas de alguma forma, esta chuva faz-nos ter saudades desses dias de sol...não?
Sabiam que durante esse período bateram-se records de consumo de biomassa/lenha? É verdade. Quem não gosta do conforto de uma lareira acesa?
Mas sabia que estes dias frios de inverno (cheios de sol e com pouco vento) estão geralmente associados a condições meteorológicas que favorecem a fraca dispersão dos poluentes e a problemas graves de má qualidade do ar (partículas) com riscos para a saúde humana?
-
ImagemFique em casa (sustentável)22.02.2021Ouvir
Os estudos dizem que 9 em cada 10 pessoas acredita que cada um de nós tem a responsabilidade de contribuir para a sustentabilidade? No entanto, nem sempre isso acontece, no nosso dia a dia-a-dia temos hábitos difíceis de mudar, ou porque dá trabalho, ou porque não temos tempo, ou porque dá muito trabalho para o pouco tempo que temos. Agora que um vírus nos obrigou a abrandar o ritmo (de novo) vamos aproveitar para mudar hábitos que contribuam para um futuro melhor, mais sustentável, a começar pela nossa casa!
-
ImagemCarnaval (em casa) sustentável15.02.2021Ouvir
Este ano, o Carnaval será diferente: não há férias, não há festas e nem desfiles Carnavalescos. Mas nem por isso se perde a folia: há muitas formas divertidas de celebrar o Carnaval em família, mesmo em casa!
Será muito divertido dar asas à imaginação e fazer um disfarce original e sustentável. De certeza que em casa não faltam tecidos e embalagens de cartão ou de plástico, ou seja, materiais ótimos para fatos de carnaval reciclados. Damos algumas ideias:
-
ImagemOs 12 passos para um Ano Novo/Ambiente Novo: passos 9-1208.02.2021Ouvir
Ainda se lembra do nosso desafio para 2021? 12 passos (em jeito das 12 passas) que podem mudar o Ambiente para melhor, e ter um Ambiente Novo neste Ano Novo?
Pois é, hoje falta dizer-lhe os últimos 4 passos a tomar (do total de 12). E aqui vão eles:
9. Reutilizar embalagens (para usos caseiros ou trabalhos manuais e artísticos)
10. Partilhar com vizinhos o escadote, o berbequim ou até mesmo a máquina de cortar relva (e assim circularmos a nossa economia)
11. Optar por teletrabalho, se possível ou viável
-
ImagemOs 12 passos para um Ano Novo/Ambiente Novo: passos 9-1208.02.2021Ouvir
Ainda se lembra do nosso desafio para 2021? 12 passos (em jeito das 12 passas) que podem mudar o Ambiente para melhor, e ter um Ambiente Novo neste Ano Novo?
Pois é, hoje falta dizer-lhe os últimos 4 passos a tomar (do total de 12). E aqui vão eles:
9. Reutilizar embalagens (para usos caseiros ou trabalhos manuais e artísticos)
10. Partilhar com vizinhos o escadote, o berbequim ou até mesmo a máquina de cortar relva (e assim circularmos a nossa economia)
11. Optar por teletrabalho, se possível ou viável