Aumento do custo do gás: como reduzir consumo?
O aumento anunciado do preço do gás leva-nos a todos a pensar em adotar medidas de poupança, certo? E é possível, acredite! O consumo de gás é feito sobretudo na cozinha e na casa-de-banho e na hora de poupar existem pequenos gestos que fazem toda a diferença:
- Na cozinha utilize o gás o menor tempo possível. Por ex antes de acender o fogão ou o forno a gás tenha tudo preparado: legumes cortados, refogado a postos, peixe e carne temperados.
- Cozinhe sempre num queimador adequado ao tamanho da panela, um queimador grande para um tacho pequeno não vai cozinhar mais depressa e grande parte da energia é desperdiçada.
- Para acelerar a fervura, o melhor é usar uma tampa: aproveita melhor a energia do gás e ferve em menos tempo.
- A chama deverá ser azul, se a cor da chama for amarela ou laranja significa que o seu fogão tem obstrução nas passagens de ar ou de gás e estará a desperdiçar energia.
- Use e abuse da panela de pressão, necessita de menos gás para aquecer e cozinha os alimentos mais rapidamente.
- Desligue o fogão ou forno um pouco antes do tempo de confeção. O calor acumulado é suficiente para terminar a confeção.
- Já na casa de banho, evite banhos de imersão e opte por um duche rápido. E não se esqueça de desligar a água enquanto se ensaboa.
- Diminua a temperatura da água na caldeira e no esquentador, evite adicionar muita água fria. Assim diminui o consumo de gás e de água.
Estamos certos que se seguir estes conselhos vai poupar na carteira e… no ambiente!
Diana Patoilo
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Episódios
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O aumento da população mundial, a melhoria das condições de vida e a crescente industrialização levaram a um enorme aumento de utilização de energia. Os recursos energéticos tradicionais são cada vez mais escassos e têm um grande impacto ambiental, nomeadamente pela emissão de poluentes atmosféricos responsáveis pelo aquecimento global
Por isso nos dias de hoje as energias renováveis são tão importantes, entre elas a energia produzida a partir da biomassa.
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Hoje em dia, investigadores, políticos e cidadãos em geral estão conscientes que a poluição atmosférica é um problema ambiental com riscos para a saúde humana. Também sabemos que o tráfego rodoviário e a indústria são os setores que mais contribuem para a poluição do ar, especialmente nos meios urbanos.
Mas serão estas as únicas fontes de poluição atmosférica relevantes? Será que a agricultura também emite poluentes para a atmosfera?
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Num mundo em mudança em que as questões ambientais estão na ordem do dia, e num mundo em que a maioria da população europeia vive e continuará a viver em áreas urbanas, à uma questão de base a que temos de dar resposta.
Em que tipo de cidade queremos nós viver?
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ImagemPorque nos preocupam os microplásticos nos sistemas aquáticos07.04.2019Ouvir
Os plásticos, em particular os microplásticos (partículas com dimensão inferior a 5 mm), são poluentes ubíquos e persistentes que constituem uma preocupação científica e social emergente. A sua elevada aplicação e uso, aliadas a uma gestão inadequada, contribuíram para a sua acumulação nos sistemas aquáticos, podendo atingir elevadas densidades. Os microplásticos, podendo-se apresentar em diversas cores e formas (como fibras, pellets e fragmentos), podem resultar da fragmentação de macroplásticos ou podem efetivamente ser produzidos com dimensão micro.
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