A Universidade de Aveiro assume a oferta flexível como resposta aos desafios da economia.
No dia em que recebe o encontro “Aveiro Alliance” que debate os desafios da formação ao longo da vida, a UA reafirmou o compromisso com a criação de soluções que respondam aos anseios de diferentes públicos.
Com a oferta de microcredenciais, em formações de curta duração, orientadas para as necessidades das empresas, o Reitor diz que está a ser cumprido o papel de universidade.
Paulo Jorge Ferreira discursou perante empresários de todo o país defendendo que numa era marcada pela inovação tecnológica, transformação digital e automação há uma necessidade crescente de formar de forma ágil e adaptada às circunstâncias de cada trabalhador.
Na leitura do Reitor, a formação por microcredenciais não conferindo diploma, permite uma capacidade de escolha aos atores de diferentes idades e em diferentes etapas das suas vidas (com áudio)
Encontro na UA com empresários, responsáveis de recursos humanos e autarcas.
“Este evento surge como um debate aberto a toda a comunidade e um marco face a um vasto trabalho de diálogo constante com as empresas que tem vindo a ser desenvolvido, visando encontrar soluções alinhadas para enfrentar os desafios impostos pelas contínuas transformações no mercado de trabalho”, esclarece a academia.
As microcredenciais destacam-se por se tratar de um tipo de formação mais curto, específico, prático, orientado e guiado pelo mercado, e adaptado para que pessoas inseridas no mercado de trabalho o possam frequentar.
Paulo Jorge Ferreira comparou essa formação ao serviço de restauração em sistema buffet em que o cliente preenche o seu prato de acordo com os seus gostos e necessidades (com áudio)
A acumulação de microcredenciais pode resultar na obtenção de uma credencial maior, como um curso de especialização, ou mesmo uma pós-graduação.
Sandra Soares, Vice-reitora para o Ensino e Formação, reitera a visão estratégica da UA e lembra que se trata da universidade com maior aposta neste segmento.
“A UA tem estado envolvida no movimento europeu das microcredenciais desde a sua génese e está muito comprometida com o desenvolvimento desta solução de formação mais flexível e mais adaptada à velocidade das transformações sociais e económicas”.
Estes esforços de criação de novas oportunidades de aprendizagem ao longo da vida e de crescente interação com a sociedade têm sido financiados pelo Programa de Recuperação e Resiliência, através das medidas Impulso, e pelo Programa Operacional do Capital Humano, no contexto da iniciativa Skills 4 Pós-Covid.