O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a seis anos e meio e cinco anos e quatro meses de prisão dois indivíduos, de 28 e 32 anos, acusados de vários furtos e roubos violentos, em Águeda e Anadia.
Durante a leitura do acórdão, o juiz presidente disse que o tribunal deu como provada a generalidade dos factos que constavam da acusação.
O Ministério Público (MP) imputou aos arguidos a autoria de sete assaltos a residências e a pessoas na via pública com o uso de força e agressão física.
A pena mais gravosa foi aplicada ao arguido mais velho que foi condenado a um cúmulo jurídico de seis anos e meio de prisão por três crimes de roubo, um dos quais agravado, dois de furto, um dos quais qualificado, e um de violência depois da subtração.
O outro arguido foi condenado a cinco anos e quatro meses de prisão por um crime de roubo agravado, dois de furto, um dos quais qualificado, e um de violência depois da subtração.
Estes dois acusados estão a cumprir uma pena de prisão efetiva de dois anos, por crimes idênticos.
Um terceiro arguido, que participou num dos assaltos, foi condenado na pena de um ano de prisão, substituída por 365 horas de trabalho a favor da comunidade, por um crime de furto qualificado.
Os factos ocorreram entre agosto de 2015 e maio de 2017.
Um dos casos mais graves, ocorreu no dia 26 de dezembro de 2015, quando os arguidos assaltaram uma residência em Anadia, tendo levado uma bicicleta elétrica.
Segundo a acusação, os arguidos foram perseguidos pelo proprietário que conseguiu intercetá-los e colocar-se em frente da viatura daqueles, tendo nessa altura um deles saído do carro e agredido o homem com uma chave inglesa.
O último caso ocorreu no dia 10 de maio de 2017, cerca das 11 horas, em Águeda, quando o arguido mais velho empurrou uma mulher que seguia de bicicleta, fazendo com que esta caísse para o meio da estrada, tirando-lhe uma carteira com 15 euros e um vale de correio de 345 euros da reforma.
Maia hora antes, o arguido tinha atacado outra mulher que seguia a pé, tirando-lhe um fio e os brincos em ouro, além de uma carteira com 300 euros.
Fonte: JN