O Tribunal de Aveiro condenou a nove anos e meio de prisão uma professora que há nove anos matou um filho recém-nascido numa escola de Vagos.
Foi mantida a pena aplicada pelo Tribunal da Relação do Porto num julgamento repetido pela terceira vez por decisão do Supremo Tribunal de Justiça.
Esta repetição surge após recurso da defesa para esclarecer se a arguida que matou o seu filho logo após o parto, o fez sob a influência perturbadora do mesmo.
Segundo adianta a Lusa, apesar de o perito que analisou o caso ter concluído que "não se pode excluir a existência da influência perturbadora do parto no momento imediatamente a seguir ao parto do recém-nascido", o coletivo de juízes entendeu dar este facto como não provado.