Ribau Esteves reage às críticas do PS sobre o ritmo de algumas intervenções em curso no Município e diz que a prioridade tem estado centrada no ajustamento financeiro. Depois de ter ouvido o líder do PS de Aveiro criticar o arrastamento de dossiês como rotunda do Botafogo, a conclusão da ponte de ligação do Parque Infante D. Pedro ao parque da Baixa de Santo António e a ativação da ligação das Agras à A25, o presidente da Câmara considera que o exercício feito pela oposição não é sério.
“Hoje a Câmara é uma Câmara credível e está a trabalhar. Isso é reconhecido por todos. Há quem goste de realçar aspetos que acha que são negativos e há aspetos que são negativos. São poucos mas existem. Mas pegar nisso e transformar tudo em negativo é um exercício de habilidade política que não é sério”.
Depois de um primeiro ano mais voltado para a organização interna, o PS promete “sair à rua” tendo já um debate agendado sobre o Centro Hospitalar do Baixo-Vouga e promete “marcação” à governação.
Ribau Esteves lembra que as condicionantes à concretização dos projetos apresentados se devem a questões de legalização de intervenções (Parque da Sustentabilidade e acesso à A25) e que no caso da rotunda do Botafogo está inscrita num projeto já concluído que vai procurar alargar a requalificação desde a ligação a Ílhavo, em Verdemilho, até à zona Norte numa operação global que a autarquia irá tentar candidatar a fundos comunitários.
"Estamos a resolver problemas e continuamos a trabalhar com as entidades. Não me falem é de obras que não gostamos. A ponte está a ser desenvolvida mas não fazer custaria mais 200 mil euros do que fazer e por isso está a ser feita".
Na apreciação aos dossiês de obras por concluir o autarca contrapõe com um roteiro por intervenções como a via do Crasto, escolas, armazéns gerais, qualificação urbana em frente às capelas geminadas, antigo depósito da água no parque, Centro de Monitorização Ambiental, cais dos pescadores de São Jacinto, o novo horto municipal e obras polis nas Ribeiras.