O Reitor da Universidade de Aveiro diz que a pandemia mostrou a importância da articulação e do trabalho de equipa da UA com a comunidade envolvente e as questões da saúde tomaram esse lugar de destaque para confirmar o sucesso da “união”.
Hospital, comunidade intermunicipal e agrupamento de centros de saúde têm um trabalho conjunto nos testes covid 19 e alunos e professores foram a voz da saúde em regime de voluntariado, por exemplo nas linhas da área da psicologia e na linha da saúde.
“São janelas que não quero voltar a ver fechadas. Quero que continuem abertas”, declarou Paulo Jorge Ferreira em entrevista à Fórum Estudante..
O Reitor afirmou-se satisfeito com a forma como essa comunidade académica respondeu.
“A forma generosa como os membros da comunidade deram do seu tempo e se puseram ao serviço da comundade é a dimensão em que sinto mais orgulho. Depois a reorganização dos professores para continuarem a trabalhar foi um esforço extraordinário”.
No lado dos riscos, o Reitor teme que a pandemia limite a circulação de alunos e trave a internacionalização da academia.
“Estou apreensivo quanto à internacionalização. É um dos vértices das ideias fundadoras. Sem qualidade ao nível global não teríamos nada valioso para oferecer. A mobilidade preocupa. Temos que compatibilizar a segurança com a capacidade de manter o nível de 25% de estudantes internacionais na UA”.
A crise social é outro dos temas preocupantes com Paulo Jorge Ferreira a defender o reforço da ação social.
“Vem por aí uma crise e para quem está cá e quem poderia vir temos de saber conservar os que já cá estão. Alguns poderão estar a terminar. É prioritário que o governo dê a estes estudantes uma oportunidade. Que ninguém fique para trás por falta de recursos”.