Sever do Vouga atingiu a marca dos zero casos ativos de infeções pelo Covid-19 e é neste momento o único concelho da região sem casos ativos.
"Desde a primeira hora em que se percebeu que a Covid-19 veio para ficar que o concelho de Sever do Vouga tem implementando diversas medidas de apoio à população e às empresas, no sentido de mitigar a propagação do vírus e manter os números de infecionados dentro de patamares reduzidos, em comparação com a média nacional", é referido em CI.
"Umas das primeiras medidas encetadas foi a ativação do plano de emergência municipal que permitiu assim ao longo destes últimos quase 12 meses, criar um conjunto de respostas ao nível dos apoios às IPSSs locais, bem como aos Bombeiros, aos centros de Saúde e às forças de proteção e segurança". O plano de emergência "veio dotar o município de ferramentas que foram sendo colocadas ao serviço da população, nomeadamente ao nível das comunicações, dos recursos logísticos no centro de saúde e da própria desinfeção dos espaços públicos e melhoria da recolha e tratamento dos lixos domésticos, citando-se apenas algumas das medidas. Por outro lado, também não foi esquecido o apoio às empresas, com a isenção de algumas taxas, congelamento do pagamento de rendas dos espaços municipais e o fornecimento de materiais de proteção de rápido desgaste, tais como máscaras e gel desinfetante".
António Coutinho, Presidente da Câmara Municipal, refere que “…acima de tudo a população está de parabéns por estes resultados alcançados agora, e espero que o período da Páscoa não signifique um retrocesso e voltemos a ter novas infeções”. Adianta ainda que “…as políticas implementadas pelo executivo estão a dar resultados. Em matéria de Covid-19, fizemos antecipadamente o nosso trabalho de casa, e bem, e os números aí estão para o comprovar".
O concelho severense entra agora, assim, num lote de pouquíssimos concelhos com a ausência de infeções ao Covid-19 "e numa altura em que existe mais de 20% da população vacinada, prevendo-se nas próximas semanas um aumento generalizado da vacinação em massa, resultando, espera-se, que seja o principio do fim deste confinamento, e que as instituições, públicas e privadas, bem como a generalidade da população, possam retomar, com a devida cautela e dentro do estipulado para a proteção individual de cada um de nós, o ritmo de vida mais próximo da normalidade antes da pandemia se ter instalado em março de 2020".