A Renault Cacia está confiante e aguarda a confirmação do investimento de 150 milhões de euros na modernização de infraestruturas e equipamentos da unidade e afirma-se disposta a lutar pela conquista de novos produtos no seio do grupo Renault. Essa intenção foi reafirmada pelo diretor Juan Requena que esteve na entrega de 50 certificados profissionais na Escola Profissional de Aveiro.
Entrevistado pela Terra Nova, o diretor assume que as notícias são positivas mas falta a confirmação oficial. Lembra que esse passo dá segurança para mais 15 ou 20 anos e que habilita a unidade industrial a lutar pelo fabrico de novos produtos no seio do grupo Renault (com áudio).
Declarações recolhidas pela Terra Nova junto de Juan Requena que fala na importância dos investimentos previstos para a fábrica de Aveiro e da necessidade de inovação permanente para manter a empresa competitiva a nível internacional. A continuidade da fábrica na região de Aveiro está garantida por mais 15 a 20 anos, na sequência dos investimentos financeiros previstos (150 milhões).
A unidade portuguesa será agora totalmente modernizada para receber novos produtos, que garantirão a existência da fábrica até 2025, sensivelmente.
A Escola Profissional foi o palco escolhido, esta terça-feira, para a entrega de certificados profissionais a 50 colaboradores da Renault Cacia. Uma formação que Juan Requena valorizou como sinal de compromisso dos trabalhadores.
“Demonstra que pessoas que quando terminam o trabalho estão cansadas tiveram a coragem de tentar melhorar nas competências e de se esforçar. Dessa maneira melhoram individualmente mas melhoram a empresa como coletivo. É preciso coragem e isso é fundamental”.
A Renault elogia o esforço dos colaboradores na certificação de competências. O Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional da Região de Aveiro está ao serviço do Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências profissionais. Os 50 colaboradores da Renault Cacia foram certificados na área da metalurgia e metalomecânica (Técnico de Maquinação e Programação CNC – nível 4 de qualificações). Jorge Castro, diretor da Escola profissional, salientou o papel da formação na capacitação da indústria e das empresas no crescimento do país.
“A mensagem de satisfação por parte da AEVA em ver uma originalidade. Tanta gente qualificada numa empresa (50 pessoas) numa área fundamental para a empresa e para o país. Somos um país por tradição de metalurgia e metalomecânica”.