Alberto Souto diz que não há aproximações a qualquer partido mas admite que as convergências se fazem em torno do futuro de Aveiro com ideias que permitam valorizar a identidade aveirense.
É uma tomada de posição que reage às acusações de Luís Souto sobre a forma como PS e Chega têm visado a candidatura da AD.
Por entre críticas aos mandatos de Ribau Esteves e à falta de demarcação do candidato da AD quanto aos projetos mais polémicos, PS e Chega visam Luís Souto pela falta de “posição clara” em temas como os planos de pormenor e projetos como o da unidade hoteleira para o cais do Paraíso.
Luís comentou que PS e Chega diabolizam o investimento privado e causam sinais de “desconfiança e hostilidade”.
Alberto Souto reage e diz que falar de coligações é espalhar boatos.
“Era escusado ter lembrado que apoiou a construção de uma torre de 12 pisos no Cais do Paraíso. Mas, desta vez, tem razão. Sou mesmo hostil a esse projecto. E nem desconfio de nada: tenho mesmo a certeza de que o Plano de Pormenor foi feito à medida do investidor e com prejuízo do interesse público. Não há, porém, nenhuma coligação. Ou melhor, ela é mesmo mais alargada a todos os partidos e aveirenses que amam mais a sua terra, do que o seguidismo partidário. Só os votantes daquela famigerada Assembleia a que presidiu como presidiu é que não a integram (e os senhores vereadores que o votaram)”.
Alberto Souto acusa ainda a AD de copiar as suas ideias.
“Quanto às boas ideias que tem apresentado, confesso que tenho gostado muito: são minhas e copiadas, mas são plágios imprudentes, sem indicação das fontes e do autor, uma prática muito pouco universitária e que, politicamente, é uma matreirice da escola do mestre que frequentou estes oito anos”.