o instituto Raiz, instalado em Eixo, promove um evento sobre inovação no setor da Floresta.
O “Ciclo de Eventos – Dinâmicas para a Inovação” arrancou este mês e tem, esta terça, uma sessão no Instituto de Investigação da Floresta e Papel, em Aveiro.
Produção sustentável de matérias-primas, monitorização e avaliação ambiental, produção energética de base florestal e florestas resilientes ao fogo (prevenção e deteção) serão os temas em debate na segunda iniciativa do “Ciclo de Eventos – Dinâmicas para a Inovação”. Dedicada ao tema “Floresta”, a sessão decorre no RAIZ (Instituto de Investigação da Floresta e Papel).
Entre 2014 e 2017 as empresas nacionais investiram 128,5 M€ em projetos enquadrados na área temática “Floresta”, que se integra no eixo “Recursos Naturais e Ambiente”, um dos cinco identificados pela Estratégia Nacional de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente (2014-2020).
Além do workshop, que ocupará a manhã, terá ainda lugar, durante a tarde, um focus group meeting dedicado ao mesmo tema e que integra um pitch com apresentação de tendências e tecnologias disruptivas.
Este será o segundo de um conjunto de eventos organizados pela ANI no âmbito do projeto Iniciativa de Transferência de Conhecimento, cofinanciada pelo COMPETE 2020 através do Portugal 2020 e do FEDER.
Nos próximos meses, a Agência Nacional de Inovação (ANI) vai promover um conjunto de iniciativas sobre Valorização do Conhecimento, subordinado a áreas e setores estratégicos da economia nacional considerados prioritários no âmbito da especialização inteligente.
A Floresta tem um papel muito significativo para o país e não apenas económico, mas também social e ambiental.
Segundo a Direção-Geral das Atividades Económicas, as indústrias da madeira e da cortiça; da pasta, do papel e do cartão; e do mobiliário envolviam, em 2017, um total de perto de 10 milhões de empresas, davam emprego a cerca de 72.800 pessoas e registavam um volume de negócios de 9,2 mil M€.
Foram, no ano passado, responsáveis por 10,2% das exportações nacionais, o correspondente a 5,9 mil milhões de euros.
Responsável por 1,46% do PIB nacional, a grande maioria das empresas do setor localizam-se no Norte e no Centro do país.
Os trabalhos, em Eixo, decorrem a partir das 10h00.