A Quercus mantém a expansão descontrolada de espécies exóticas entre os piores factos do ano.
No balanço a 2019, a delegação de Aveiro considera “preocupante” a expansão “descontrolada” de algumas espécies exóticas, como a acácia e a erva-das-pampas na região.
“É urgente monitorizar e controlar este problema, dado que sem uma ação concertada contra a propagação descontrolada destas plantas invasoras, os custos ambientais e económicos serão enormes e os danos irreversíveis. Caso o controlo destas espécies invasoras não se iniciar, as intervenções para controlar esta espécie irão tornar-se mais complexas e muito onerosas”.
Mensagem repetida sobre podas abusivas e descargas poluentes nos rios e ribeiras.
Avisa para as elevadas concentrações de nutrientes e cargas orgânicas, associadas sobretudo a más práticas agrícolas com uso excessivo de fertilizantes e a descargas poluentes com origem urbana e industrial.
“A Quercus Aveiro considera inaceitável que se verifiquem situações de incumprimento sistemático de diversas entidades e empresas da região. A fiscalização continua a ser insuficiente e a aplicação de sanções e suspensão ou cancelamento de licenças de descarga, sempre que se verificam situações de incumprimento sistemático, continua a ficar aquém do esperado”.
A Quercus Aveiro denunciou e pediu explicações a um conjunto de entidades competentes relativamente ao abate indiscriminado da galeria ripícola na margem direita do rio Vouga no concelho de Albergaria-A-Velha.
Para a Quercus é “urgente” responsabilizar os responsáveis políticos e dotar os serviços de meios humanos e materiais necessários para o cumprimento efetivo da missão e dos objetivos definidos.
Nos melhores projetos continua a manter o Projeto Cabeço Santo em destaque com as ações de voluntariado.
Nos compromissos para 2020 pede o fim do uso de herbicidas nos espaços públicos da responsabilidade das entidades públicas.
Em alternativa sugere a opção por métodos não químicos, nomeadamente a monda mecânica ou térmica.
Sugere ainda a melhoria das condições da Linha do Vouga como forma de reforçar a aposta na mobilidade sustentável.
“A Quercus defende que é urgente a melhoria das condições da linha, a modernização do material circulante e a eletrificação da linha”.