A Quercus Aveiro esclarece que ao pedir a suspensão da caça nas áreas afetadas pelos incêndios não estava a lançar qualquer ataque direcionado mas a sugerir apenas esse cuidado especial que algumas associações de caçadores já terão assumido.
Num texto divulgado no início da semana passada, a Quercus Aveiro apelava às autarquias e às associações de caçadores regionais que suspendam toda a atividade cinegética nas áreas que foram afetadas pelos incêndios do ano passado como forma de salvaguardar espécies.
Nessas áreas as populações de animais foram dizimadas pelo fogo e os que conseguiram sobreviver têm dificuldades na obtenção de abrigo e alimento. O calor e a seca agravam a situação principalmente para os animais juvenis.
A Quercus considera que a prática da caça nas áreas ardidas não é compatível com a preservação da biodiversidade, pondo em causa a sobrevivência de várias espécies.
De Nariz chega um bom exemplo, segundo a Quercus que foi criticada por não se ter inteirado das medidas assumidas pela Associação de Caçadores das Freguesias de Nariz e Fátima.
Raul Silva explica que o apelo foi deixado como alerta (com áudio)