O novo presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) quer levar ao debate a autonomia, o financiamento e a discussão sobre a rede de ensino superior para lá do próximo ciclo de fundos europeus.
Paulo Jorge Ferreira diz que a liderança do CRUP é para ser vivida de forma partilhada para uma agenda coletiva das instituições de ensino superior.
Com a crise política instalada, o novo presidente do Conselho de Reitores admite que necessário iniciar com o novo Governo que sair das eleições de Março de 2024 conversas sobre a revisão do regime jurídico das instituições de ensino superior (com áudio)
Paulo Jorge Ferreira recolheu o apoio de dois terços das instituições de ensino superior com assento naquele organismo para garantir a liderança nos próximos três anos em representação de parte significativa do sistema nacional de Ensino Superior.
No CRUP têm assento as 14 universidades públicas, além da Universidade Católica Portuguesa e do Instituto Universitário Militar.
Entre as responsabilidades do CRUP incluem-se assegurar a coordenação e representação global das instituições nele representadas, bem como colaborar na formulação das políticas nacionais de educação, ciência e cultura.
Cabe ainda ao CRUP pronunciar-se sobre questões orçamentais e projetos legislativos que digam diretamente respeito ao ensino universitário público.
As declarações do Reitor da UA à Terra Nova foram feitas à margem de um encontro sobre o futuro das universidades.
Paulo Jorge Ferreira apresentou a novidade que surge com a credenciação pela Universidade Europeia de microcredenciais de forma digital (com áudio)