Dia de luto nacional, este sábado, em memória dos militares da GNR que morreram em queda de helicóptero no Douro.
Até ao momento foram localizados os corpos de quatro militares da GNR, continuando desaparecido um quinto elemento, num acidente em que apenas o piloto sobreviveu.
As buscas foram retomadas esta manhã para tentar encontrar o quinto elemento.
As causas do acidente ainda não são conhecidas e estão a ser apuradas.
O Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, lamentou a perda das vidas de quatro militares da GNR, após a aeronave de combate a incêndios onde seguiam ter caído à água no rio Douro, em Cambres, no concelho de Lamego.
A Autoridade Marítima Nacional, através do Capitão de Porto e Comandante-local da Polícia Marítima do Douro, encontra-se a coordenar as buscas por um militar da GNR que seguia também no helicóptero e que se encontra ainda desaparecido.
Na sequência de um alerta recebido pelas 12h36, desta sexta, através do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa), a reportar para a queda de uma aeronave, estão empenhados, no rio e em terra, elementos dos Bombeiros Voluntários de Resende, de Lamego, de Peso da Régua, Castelo de Paiva, Cruz Branca de Vila Real, de Mesão Frio e de Armamar.
Por rio, encontram-se também empenhados elementos do Grupo de Mergulho Forense (GMF) da Polícia Marítima e, por terra, do Comando-local da Polícia Marítima do Douro, da Unidade Central de Investigação Criminal (UCIC) da Polícia Marítima, do Centro de Tropas de Operações Especiais do Exército, localizado em Lamego, da Proteção Civil e da GNR, estes dois últimos com o apoio de drones. No helicóptero seguiam seis pessoas.
O piloto da aeronave foi resgatado com vida por uma embarcação de recreio e posteriormente transportado para uma unidade hospitalar.
Os Gabinetes de Psicologia da Polícia Marítima e do INEM foram ativados e encontram-se a prestar apoio aos familiares das vítimas.
O Ministro da Defesa Nacional apresenta sentidas condolências às famílias das vítimas e à GNR e saúda o empenho e os esforços das equipas de resgate em cumprimento das obrigações de busca e salvamento.
A Câmara de Águeda foi uma das que manifestou, publicamente, consternação pelo falecimento dos militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), na sequência da queda do helicóptero no Rio Douro, no Peso da Régua.
“Neste momento difícil, expressamos as nossas mais sinceras condolências às famílias e amigos dos militares falecidos no cumprimento do dever da sua missão, bem como à GNR”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda, agradecendo e reconhecendo publicamente o sacrifício e coragem de “todos os que diariamente colocam a sua vida em risco para proteger os nossos cidadãos e a nossa comunidade”.