O movimento Porta a Porta, pelo Direito à Habitação, agendou para dia 28 de Setembro uma concentração na cidade de Aveiro para afirmar que os problemas do setor continuam a agravar-se, sem respostas eficazes.
Reclamações que já se ouviram no passado continuam a ecoar.
O movimento diz que o novo Governo mantém “velhas políticas” e os “problemas de sempre que se agravam a olhos vistos”.
“Nem o programa “Construir Portugal” nem as isenções fiscais do IMT e Imposto Selo – entre outras - são as soluções para resolver a crise da habitação”, refere o Porta a Porta que pede redução nas prestações.
O movimento quer a banca a suportar o aumento das taxas de juro, regulação nas rendas, alargamento da duração dos contratos de arrendamento, acabar com despejos, desocupações e demolições, sem alternativa de habitação digna, rever as licenças para a atividade turística, acabar de vez com o Estatuto dos Residentes Não Habituais, acabar com os incentivos para nómadas digitais, as isenções fiscais para o imobiliário de luxo e fundos imobiliários e colocar no mercado os imóveis devolutos e aumentar o parque de habitação pública.
No distrito de Aveiro nota o agravamento da situação em municípios como Aveiro, Ílhavo, Águeda, Ovar, Espinho e Santa Maria da Feira com aumento de preços.
Dezenas de cidades em todo o país voltam a manifestar-se pelo direito à habitação.