Para compensar o impacto ambiental do 26 Congresso da Associação Portuguesa de Desenvolvimento Regional (APDR), ocorrido entre 3 e 5 de julho de 2019 na Universidade de Aveiro (UA), foram definidas várias medidas. Parte dessas medidas, passam pela plantação de árvores com o objetivo de compensar as emissões de dióxido de carbono emitas na deslocação dos participantes. Assim, a 2 de dezembro, às 15h45, serão plantadas 10 árvores no campus da UA, em três locais: junto ao Complexo Pedagógico, Científico e Tecnológico, junto ao Pavilhão Prof. Doutor Aristides Hall e no passeio do Centro de Infância Arte e Qualidade (CIAQ).
O 26º Congresso da APDR foi um marco na organização de congressos científicos em Portugal. Não só porque ocorreu 29 anos depois de um outro Congresso da APDR na UA, mas também porque foi o maior em número de participantes e porque foi pioneiro na avaliação de impacte ambiental do próprio evento.
Os impactes ambientais foram estimados em quatro grandes áreas: quanto a fornecedores e patrocinadores, ao nível da comunicação e material de boas vindas, em termos de resíduos produzidos e transportes usados pelos participantes.
Para fornecedores, foi contratado um serviço de catering com produtos locais e entregues aos participantes blocos de notas em papel reciclado (fornecidos pelo Centro de Informação Geoespacial do Exército). A AlgaPlus forneceu brindes com produtos de à base de algas. Toda a divulgação do evento foi feita via eletrónica (website e redes sociais) e apenas foram impressos os materiais considerados indispensáveis e solicitados pelos participantes. Aos participantes foi pedido que devolvessem as fitas identificadoras no final do Congresso. Quanto a resíduos, houve a preocupação de eliminar os plásticos e minimizar materiais descartáveis, usando produtos locais e pedindo a colaboração de todos para a separação dos resíduos dos ecopontos disponíveis nos edifícios onde decorreu o Congresso.
O cálculo das emissões de dióxido de carbono foi estimado com base nas respostas ao inquérito durante o Congresso, ou seja, 0,17 toneladas de dióxido de carbono por pessoa. Multiplicando por 212 participantes, corresponderá a quase 40 toneladas de dióxido de carbono. A organização, então, optou por compensar estas emissões com a plantação de árvores tendo fixado um valor. Em vez do número estabelecido inicialmente para árvores de pequeno porte, a organização optou por investir o mesmo num menor número de árvores, mas exemplares maiores e com poder imediato muito maior na fixação de dióxido de carbono a partir da atmosfera.
A cerimónia simbólica da plantação de 10 árvores ficou marcada para quarta-feira, 02 de dezembro, às 15h45, com a presença do Reitor da UA, Paulo Jorge Ferreira. As árvores serão plantadas em três locais: junto ao Complexo Pedagógico, Científico e Tecnológico, junto ao Pavilhão Prof. Doutor Aristides Hall e no passeio do Centro de Infância Arte e Qualidade (CIAQ).