O PCP saúda o desfecho no processo da trabalhadora corticeira, Cristina Tavares, que será reintegrada na próxima segunda ao fim de um processo mediático que envolveu dois despedimentos ilícitos.
A trabalhadora foi vitima de repressão moral e indemnizada mas sempre afirmou interesse em regressar ao local de trabalho.
O PCP saúda a trabalhadora, “valorizando” toda a luta desenvolvida desde que este processo se iniciou, com o apoio do seu sindicato SOCN, da União de Sindicatos de Aveiro e da CGTP-IN.
“Ao longo deste processo, o PCP participou e apoiou as inúmeras iniciativas de solidariedade desenvolvidas, tendo levado também, através dos seus deputados, este caso à Assembleia da República bem como ao pedido de audiência ao Ministro do Trabalho e Solidariedade Social”.
A corticeira Fernando Couto vai reintegrar Cristina Tavares.
Acordo alcançado entre a trabalhadora, alvo de alegado despedimento ilícito, e a empresa acusada pela trabalhadora de assédio moral.
Segunda-feira marca o regresso da trabalhadora ao local de trabalho depois de dois processos de despedimento nesta empresa do setor corticeiro.
Um caso que mobilizou o país e figuras mediáticas com marchas na rua e que termina ainda com o pagamento da indemnização por danos morais no valor de 11 mil euros.
A trabalhadora fez valer a sua vontade e rejeitou as propostas com vista a um acordo extrajudicial que poderiam passar por uma compensação financeira. Manteve sempre o desejo de regressar ao local de trabalho.