A Direção Regional de Aveiro do PCP quer centrar o foco das atenções da população do distrito de Aveiro nas eleições legislativas e não quer “distrações” com debates sobre presidenciais ou o surgimento de novas formações político-partidárias. Revela que os meses que se seguem “são cruciais para o presente e futuro” do país. “A intensificação da luta de massas e a realização de Eleições Legislativas criam as condições para que se deem passos decisivos para uma rotura com o caminho das políticas de direita”.
A reunião da DORAV, no final da semana passada, fica marcada pela mensagem contra as políticas de direita e contra o que o PCP entende ser o “aprofundamento da demagogia e ação propagandística do Governo”. “Além das declarações e atitudes inqualificáveis de membros do Executivo e de funcionários com altas responsabilidades (dos cofres cheios à oferta ao desbarato da rede de transportes, sem esquecer as listas VIP), a sucessão de visitas de governantes ao distrito - em regra para distribuir promessas ou valorizar exemplos de atropelos aos direitos dos trabalhadores – diz bem das dificuldades destes partidos socialmente derrotados e politicamente isolados”.
Além do Governo também o PS é visado nas críticas. “O Partido Socialista prossegue a sua cruzada na ocultação de que, nas questões fundamentais, está de acordo com a política praticada por este Governo e com os instrumentos internacionais que levam Portugal ao declínio (Euro, Tratado Orçamental, União Bancária)”.
O encerramento da Casa Alberto Souto (Aveiro), o fim da Move Aveiro, o fim das quotas leiteiras e a adesão dos municípios de Oliveira do Bairro, Oliveira de Azeméis e Águeda ao projeto de municipalização da Educação são temas de preocupação para o PCP.