Um dia de chuva e um domingo sem televisão poderão ajudar a explicar uma quebra no número de visitantes na edição deste ano do Festival do bacalhau e também nos consumos de bacalhau e derivados. A primeira análise, feita ontem perto do final da edição deste ano, aponta para uma ligeira quebra nos consumos nos espaços de restauração.
João Madalena, grão-mestre da Confraria, admite que os números deste ano deverão estar um pouco abaixo dos apurados em anos anteriores. Quanto às causas diz que vai ser necessário fazer uma reflexão (com áudio).
O grão mestre da Confraria Gastronómica do Bacalhau assume, ainda, que se nota uma gestão mais cuidada da bolsa familiar com pedidos que são repartidos por membros do agregado familiar que dividem refeições.
“Foi um consumo menor. Nota-se que há pessoas que pedem uma dose, dois pratos e dividem. Noutros anos falamos disso mas não acontecia tanto. Este ano verifiquei isso. Acho que é subjetivo estar a apreciar as causas. Temos que ponderar melhor. No ano passado, o programa da TV já tinha acabado e estava cá uma multidão e este ano não. Tudo mais calmo. Mas as pessoas gerem o seu tempo. Dantes vinham todos à hora de abertura e agora chegam uns às 19h e outros às 20h para a segunda rodada”.