Jacinta atua esta noite no edifício da antiga Cerâmica Rocha, em Oliveira do Bairro, projeto inaugurado esta semana.
A cantora de Jazz, natural da Gafanha da Nazaré, apresenta o seu novo álbum.
Na primeira parte canta com a Banda Filarmónica da Mamarrosa e na segunda apresenta Luna Bar, projeto partilhado com Antonio Bastos na sua primeira apresentação pública.
Na lista de convidados especiais estão Joana Gil e Monica Ferraz num espetáculo de acesso limitado aos lugares disponíveis em tempo de pandemia e com transmissão em Streaming a partir das 21h30.
O edifício recuperado é, agora, um espaço multiusos, “destinado à valorização cultural, artística, económica e educativa do Município de Oliveira do Bairro”, que representou um investimento de cerca de 700 mil euros.
Descerraram a placa de inauguração Duarte Novo, Presidente da Câmara Municipal, Suzana Menezes, Diretora Regional de Cultura do Centro, em representação da Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, e Isabel Damasceno, Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro (na foto).
Duarte Novo caracterizou o novo espaço como “único”, que “para além de ser uma mostra da nossa indústria e da nossa cultura, é também uma mostra da nossa dinâmica”.
Segundo o autarca, “o que vemos aqui hoje foi um trabalho de quase pedra a pedra e foi a vontade política e a perícia dos técnicos municipais que permitiram manter dois dos fornos que aqui encontramos, contrariando o que estava planeado no anterior projeto, que previa a sua redução a muros de pequena dimensão”.
Sobre os planos para a utilização do novo equipamento, Duarte Novo afirmou que o espaço, para além da vertente cultural e histórica, vai também permitir uma aposta na “investigação, na formação e capacitação e no desenvolvimento do nosso tecido industrial”.
Isabel Damasceno, Presidente da CCDR Centro, destacou que este foi um projeto financiado através do Programa Operacional do Centro e que se trata de uma “verba bem aplicada”.
Sobre o novo equipamento, Isabel Damasceno descreveu-o como “algo que é de uma riqueza extraordinária, do ponto de vista da arqueologia industrial, uma arqueologia recente, que guarda aqui memórias, a cultura, a história, enfim, a prática de uma região”. “As pessoas que não preservam a história e o passado têm alguma dificuldade em encarar com frontalidade e com força o futuro”, acrescentou.
Suzana Menezes, Diretora Regional de Cultura do Centro, em representação da Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, felicitou o Município e o Presidente da Câmara “pela visão e oportunidade deste projeto”.