Depois da Quercus há mais uma voz a levantar-se contra as podas abusivas. Rosa Pinho, bióloga da Universidade de Aveiro, deixa o alerta contra “as podas radicais a que as árvores são sujeitas, que lhes tiram a beleza e reduzem drasticamente as suas funções ecológicas”. Um cenário frequente que a responsável pelo herbário da academia de Aveiro quer ver alterado. "As nossas árvores continuam à mercê das vontades e não do conhecimento”.
Rosa Pinho lembra que em muitos casos são espécies de “elevado valor ecológico” pelo “contributo para a purificação do ar, para a diminuição da poluição sonora e diminuição do impacto das chuvas”.
Em artigo publicado no site da UA, Rosa Pinho explica que a poda de árvores “é uma agressão a um organismo vivo” uma vez que “não é uma operação cultural normal em árvores ornamentais ou florestais, mas sim em árvores de fruto”. Reserva a poda em árvores ornamentais “apenas em casos de emergência”.
A bióloga que dirige o herbário tem sido crítica da forma como se faz o abate de árvores e agora também a poda.