No momento em que os movimento migratórios de refugiados de guerra colocam em plano de destaque a "mudança de vida", Aveiro discutiu o tema a partir de experiências na primeira pessoa.
Trabalhar forte e apostar na valorização pessoal são duas apostas repetidas por quem vive a experiência das migrações.
As estruturas Federativa e Concelhias das Mulheres Socialistas juntou mulheres migrantes numa conversa em torno das comemorações do Dia Internacional da Mulher.
Oksana, Lersi e Liliana, três investigadoras do DigiMedia, do Departamento de Comunicação e Arte, da UA, concordam que os trajetos acabam por exigir empenhamento mesmo que o início seja complexo.
O testemunho mais “atual” é de uma ucraniana, há 20 anos em Portugal, mas com família na Ucrânia.
Os relatos diários são de coragem e da vontade de manter uma vida tão normal quanto possível.
É o caso das educadoras que preferiram manter-se no país para tentar dar aos seus “meninos” uma sensação de vida normal.
Oksana afirma-se sensibilizada quando escuta esse relato da voz da irmã que se encontra no sistema de ensino ucraniano (com áudio)
A venezuelana Lersi conta que os primeiros tempos em Portugal foram preenchidos por trabalho no comércio e restauração.
Mais tarde iniciou um processo formativo que a levou a mestrado e doutoramento.Não sendo uma vida fácil, explica que a adaptação a uma nova cultura e a vontade de trabalhar fazem toda a diferença (com áudio)
Imigração e integração, refugiados e retornados, guerras, guerrilhas e paz, lutas e superações, solidariedade, família e comunidade, e a Mulher no Mundo são temas desta conversa moderada por Maria João Azevedo que, em breve, poderá ser ouvida, na íntegra, na Terra Nova.
Rosa Venâncio, docente universitárie e membro das Mulheres Socialistas, assume que a "Conversa" é importante para perceber as reais necessidades sempre que há movimentos migratórios (com áudio)