A MUBi diz que há nova sensibilidade no país para a mobilidade ciclável e nas contas sobre as propostas dos partidos para o OE diz que muito mudou em 6 anos.
Em 2018 foram duas as propostas dos partidos passando para 22 propostas no OE 2024.
“Apesar de ainda muito aquém do necessário e do verificado nos restantes países europeus, é de saudar que os partidos políticos em Portugal comecem a apresentar respostas para travar e inverter o crescimento na utilização do automóvel particular, em particular nas zonas urbanas, e no consumo de combustíveis fósseis rodoviários”.
Do reforço do investimento na estratégia nacional para a mobilidade ciclável e pedonal, ao reforço e alargamento dos incentivos à aquisição de bicicletas, passando por sistemas de bicicletas partilhadas, parqueamentos e infraestruturas para bicicleta e alterações na fiscalidade há várias apostas.
A Associação pela Mobilidade urbana lamenta que PS, Iniciativa Liberal e PCP não tenham apresentado propostas.
Nas propostas avançadas destaca o relançamento do programa Portugal Ciclável 2030 para que seja reativado em 2024 e enquadrado na ENMAC 2020-2030.
Este programa, que previa um investimento de 300 milhões de euros para a construção de mil quilómetros de ciclovias interurbanas até 2030, ficou parado em 2020, com apenas 2,4% do montante disponibilizado ao longo de cinco anos.