A morte é importante ser lembrada porque nos desperta para a vida - Ângelo Valente.

Falar da morte ou da velhice é falar de vida e do exercício de viver e de um envelhecimento com mais qualidade.

Ângelo Valente e Sofia Nunes quiseram dar testemunho no momento em que deixam o Centro Comunitário da Gafanha do Carmo onde animaram durante quase uma década a vida de seniores.

O livro “Antes de Morrer Quero...”, editado pela Cultura Editora e escrito pela ilhavense Maria Inês Santos, reúne as histórias destes oito anos dos autores e de seniores da instituição:

A autora assumiu, na apresentação, esta noite, na Costa Nova, que foi um momento de aprendizagem que ajuda a desmistificar a velhice (com áudio)

Histórias de vida num lar e dos projetos que deram vida ativa aos idosos.

Durante oito anos, Ângelo Valente e Sofia Nunes formaram a dupla que deu a conhecer ao mundo o Centro Comunitário da Gafanha do Carmo, uma instituição para idosos que “revolucionou” a vida dos utentes seniores.

Instituição que se celebrizou por, entre outras coisas, demonstrar que ainda se pode ser muito feliz e fazer muita coisa depois de velho.

Sofia Nunes assume que o livro é uma forma de perpetuar essas memórias (com áudio)

Realidades como a morte, o amor, a liberdade, o envelhecimento e a doença fazem parte desta obra que quebra tabus.

Angelo Valente acredita que o livro “Antes de Morrer Quero” é também um desafio a todos os cidadãos para que se desafiem a si próprios (com áudio)

Os dois profissionais partem para um novo desafio, embarcam no projeto siosLIFE, deixam o Centro Comunitário entregue à capacidade de renascer constante que herda também deles.