O mar serve de inspiração ao Mar Film Festival que se realiza nos dias 4, 5 e 6 de maio, no Museu Marítimo de Ílhavo.
"O papel simbólico e referencial que o mar tem suscitado na criação fílmica de diversos países é uma das motivações para a realização deste festival de cinema de temática marítima, que surge também devido à função histórica e cultural que a realidade oceânica continua a desempenhar no contexto português", justifica o MMI.
O arranque acontece esta quarta, às 21h, com performance musical da “Escola de Música Serenata”. A concurso estarão as obras “Argus - O passado do presente (2017)”, de João Santos; “Refugiados (2017) de Pedro Marques e André Cruz e “Águas vivas” (2017) de Miguel Lobo.
Ainda nessa noite destaque para a exibição da obra “quietude da água” (2014) de Naomi Kawase.
Na sexta, dia 5, haverá filmes a partir das 10h, com exibição de obras de Vasco Branco e, às 10h50, conferência intitulada “Vasco Branco e a Memória Marítima de Aveiro”.
Durante a tarde serão exibidas mais obras a concurso. “Ponto de fuga (2017) de Isabel Neves, “Como o tempo passa… (2017) de Sofia Cruz, “Tenacidade” (2017) de Clara Motta, “Limite” (2017) de Teresa Neves.
Há conversa com as escolas, às 15h45, e a exibição de filmes é retomada às 16h15 com “Hope to survive” (2017) de Simão Castro, “Esperança” (2017) de Tatiana Pereira, “Onda e anda” (2017) de Fábio Lucindo e “Águas paradas, areias movediças” (2017) de Francisco Lé e Rui Gonçalves.
“O Mar no Cinema” apresenta “Watermark”(2014) de Jenifer Baichwal e Edward Burtynsky com comentário de Teresa Fidelis da Universidade de Aveiro.
Segue-se, às 18h35, mais um ciclo de exibições e uma conversa com Gonçalo Tocha inspirada no filme “A mãe e o mar” (2014). A noite termina com mais obras a concurso.
“Conforto na angústia” (2017), Eduardo Jardim, “Atracado na tumba do esquecimento” (2017) de Tomás Ferreira, “Amarração. Após l’arrivé d’un train en gare de La Ciotat” (2017) de Filipa Rodrigues e João Coutinho, “Contraste” (2017) de Beatriz Melo e “Ainda te esperamos” (2017) de Rafael Silva são alguns dos títulos em exibição.
A última exibição será de “Ama-san” (2016) de Cláudia Varejão que será seguida de conversa com a realizadora.
Sábado, último dia do Festival, a partir das 11h, exibição das obras “Limpeza” (2017) de Luís Afonso, “Adeus” (2017) de Sofia Palhina, “Horizonte” (2017) de Teresa Neves, “Água a dá, agua a leva” (2017) de Francisco Lé e Rui Gonçalves e “Balaou” (2007) de Gonçalo Tocha a que se segue a conversa com Gonçalo Tocha.
A tarde será dedicada à exibição de todas as obras a concurso, a partir das 14h, e entrega de prémios. A conferência de encerramento está marcada para as 21h15 com Abílio Hernandez Cardoso da Universidade de Coimbra.
Às 22h será exibido o filme “A um mar de distância” (2016) de Pedro Magano a que se segue uma conversa com Abílio Hernandez Cardoso e Pedro Magano.