O Laboratório de Cidadania Intercultural apresenta na próxima quarta-feira, dia 25, os Projetos de Inovação Comunitária (PIC) criados pelos seus proponentes, jovens africanos lusófonos residentes em Aveiro, com a colaboração de vários elementos da comunidade.
Os aveirenses são convidados a participar ativamente na sessão de lançamento e a colaborar na conceção e implementação dos projetos.
O LABIC Aveiro promove a apresentação às 21h em sessão no auditório da Livraria da UA.
Nessa sessão vão ouvir os comentários e sugestões dos membros do júri.
Cada um dos projetos dispõe de 5 minutos para a apresentação.
Milártica Artes; Empreendedorismo e empregabilidade; PreconceiTUs; Desporto intercultural; Acolhimento do estudante africano lusófono; Sabi+; Mais mundo e Gastronomia africana são os projetos que depois do comentários do Júri assinam acordos de comnpromisso.
Para analisar as propostas e fazer recomendações, foi convidado um júri constituído por representantes institucionais, organizações parceiras e colaborantes e membros da comunidade africana.
Sandra Soares, Pro-Reitora da Universidade de Aveiro; Maria João Ruela, Assessoria da Presidência da República; Karim Merali, Diretor Executivo da Aga Khan Foundation; Alexandre Prior, Grupo PRIFER; Alexandra Neves, Representante Regional do Centro da EMPIS; Elisabete Rita, Vice-Presidente Executiva da AIDA, Câmara de Comércio e Indústria do Distrito de Aveiro; Manuel Torrão, Diretor Executivo da EFTA; Edson Ferreira, Presidente da Associação Mon na Mon; Wilson Carmo, Presidente da AAUAV; Fernando Marques, Presidente da União de Freguesias de Glória e Vera Cruz; Vita Malonga, Empreendedor e mentor; Miguel Oliveira, UA Intercultural; Filomena, fundadora da Mon na Mon; Vânia Semedo, estudante da UA e Selma Figueiredo, estudante da UA, são os elementos do Júri.
O LABIC Aveiro é um Laboratório de Cidadania Intercultural financiado pelo programa “Parcerias para o Impacto” da Portugal Inovação Social que visa contribuir para a integração social, cultural, académica e profissional dos estudantes africanos residentes em Aveiro.
Trata-se de um esforço conjunto de uma parceria entre a Fundação Aga Khan, a Universidade de Aveiro, a Associação Mon Na Mon, a AIDA Câmara de Comércio e Indústria e que tem como investidor social o Grupo Prifer e surge no seguimento de outras iniciativas semelhantes dinamizadas em Aveiro, nomeadamente o Lab Cívico de Santiago e o Cidadania LAB.
Esta iniciativa pretende responder a um desafio social identificado numa comunidade migrante com dimensão significativa (africana).
A comunidade tem uma expressão relevante no contexto académico da Universidade de Aveiro, com mais de 600 alunos de Angola, Guiné, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, cerca de metade a frequentar licenciatura, 30% doutoramento e os restantes 20% mestrado.