A construção naval é símbolo de uma epopeia que a região de Aveiro viveu no século XX e que deixou marcas profundas na cultura local e alguns dos principais símbolos estão em destaque numa exposição patente no Museu Marítimo de Ílhavo.
Dos estaleiros onde a força manual determinava todo o processo construtivo até à transição para materiais e máquinas que viriam a marcar a evolução do setor, há na construção em madeira uma "força especial".
A família Mónica foi referida como símbolo dessa construção.
“Tanto Mar" falou da construção naval e dos dias de bota-abaixo em sessão promovida pelo MMI.
A iniciativa do Museu Marítimo de Ílhavo convidou Ana Maria Lopes e Inês Chambers de Sousa Amorim, antigas madrinhas de navios da pesca do bacalhau, para falar dessa experiência.
Foram convidadas a rever em filme imagens de tempos áureos na construção.
Vasco Branco, realizador que se notabilizou no mundo do cinema, acompanhava semanalmente a evolução da construção (com áudio)
“As ofertas das madrinhas de navio” foi o mote da conversa em torno da exposição “Bot’Abaixo” patente até ao dia 8 de maio.
Ali recordaram tempos passados, os meses da construção, o trabalho braçal na madeira e o dia grande do bota-abaixo.
Dia festivo que mobilizava a comunidade, entidades públicas, civis, militares e religiosas (com áudio)
A conversa no Museu Marítimo vai ser tema em destaque na próxima edição do programa "Porto de Encontro" na próxima segunda-feira, às 11h30.