Ílhavo assinala esta quarta-feira, dia 18, o Dia Europeu da Proteção das Crianças contra a Exploração Sexual e Abuso Sexual.
O Dia Europeu para a Proteção das Crianças contra a Exploração e o Abuso Sexual foi criado pelo Conselho de Ministros do Conselho da Europa, em 2015, com o objetivo de aumentar a consciência pública sobre o tema e sobre a importância de combater estes crimes, bem como facilitar a discussão aberta sobre a proteção de crianças, contribuindo para prevenir e eliminar a estigmatização das vítimas.
A exploração sexual e o abuso sexual das crianças podem ocorrer de diversas formas – internet, telefone, comunidade, casa ou escola – podendo causar danos físicos e mentais, com repercussões graves no desenvolvimento saudável de uma criança.
Este ano, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Ílhavo associa-se à campanha do Conselho da Europa, desenvolvendo uma atividade lúdico-pedagógica, junto dos alunos do pré-escolar e do 1º CEB, com o objetivo de promover os direitos e proteção das crianças e jovens, envolvendo a comunidade, uma vez que a prevenção é o fator chave para uma intervenção eficaz.
O objetivo principal é trabalhar a educação para os afetos e comportamentos de segurança, permitindo-lhes refletir, em conjunto com os docentes, sobre os diferentes tipos de toque.
“É importante que todos os profissionais e organizações que estão, direta ou indiretamente, ligados à infância e juventude estejam sensíveis a estas questões e promovam, nas suas práticas, estratégias eficazes ao nível da prevenção, sinalização e intervenção nestes problemas, potenciando, assim, uma maior segurança das crianças e jovens que possam vir a ser ou foram alvo deste tipo de abuso ou exploração”, refere a CPCJ.
Existem vários sinais de que uma criança ou jovem foram ou são vítimas de exploração sexual ou abuso sexual mas, normalmente, não são sinais evidentes como marcas físicas ou não são corretamente identificados por quem acompanha as crianças ou jovens.
“Ao identificar alguns sinais, todos temos o dever de sinalizar a situação para que haja uma intervenção precoce. Todos temos o dever de proteger as nossas crianças e os nossos jovens!”, conclui a Comissão.