Indignação e preocupação pela forma como estão a ser cobradas multas de estacionamento em Ílhavo.
Cidadãos estão a receber notificação para cobrança coerciva em época de férias.
Há quem tenha pago as multas e recorra aos meios de prova sem deixar de questionar a forma como se desenrola o processo.
Quem pagou e tem provas de pagamento admite estar salvaguardado mas surgem preocupações pelo processamento fora de tempo e pela falta de articulação ou agilidade entre GNR, autarquia e entidades bancárias que dão conta dessa informação aos serviços da autarquia.
Ricardo Santos deu testemunho sobre este quadro que faz renascer processos com mais de ano (com áudio).
O cidadão ilhavense conta que, no seu caso, tem prova de pagamento arquivada.
Mas lamenta que o caso seja tratado fora de tempo e em plena época balnear quando parte da população deixa as casas no centro da cidade (com áudio)
A Câmara de Ílhavo assume que os processos administrativos não são fáceis de executar e têm enfrentado dificuldades também ao nível dos sistemas utilizados.
Esta competência passou da GNR para a autarquia que garante a devolução do dinheiro logo que seja apresentado comprovativo de pagamento das multas.
João Campolargo admite que o regime proteção de dados e a informação bancária dificultam a identificação dos autores dos pagamentos o que tem levado a inúmeros casos de devoluções sempre que se prova esse pagamento.
As multas por estacionamento indevido no centro de Ílhavo estão a gerar alarme social e o autarca deixa algumas dicas sobre procedimentos a manter para evitar essa teia burocrática (com áudio)
