Indignação de cidadãos pela forma como está a ser vivida a fase de pandemia nalguns locais da região.
Apesar do estado de alerta e das limitações impostas pelo Governo, ressalta a presença de cidadãos em locais centrais nas cidades, em áreas comerciais e nas praias sem qualquer limitação à circulação.
Existem petições para o encerramento de espaços de lazer e um combate mais acentuado aos fatores de risco para evitar a propagação do vírus.
Esta manhã, de uma varanda do centro da cidade de Ílhavo, chegou o apelo de um residente para que Governo, Câmara Municipal, forças de segurança e proteção civil assumam medidas mais drásticas uma vez que os cidadãos não estão a mudar os seus hábitos potenciando a propagação do vírus.
Um quadro de convívio social, igual a tantos outros dias do ano, sem restrições.
Conhecida a dimensão do caso italiano, os cidadãos interrogam-se sobre o impacto desta forma mais descontraída de fazer a vida sem olhar ao contexto de pandemia (com áudio)
Há, no entanto, casos em que os espaços comerciais começam a desenhar medidas de restrição mais radiciais e nalguns casos chegam ao cancelamento de atividade.
Um dos espaços de restauração com mais reconhecimento na cidade de Aveiro tomou a decisão de encerrar a partir de hoje.
O Salpoente diz que em tempo excecional há que assumir medidas de exceção.
“Considerando os casos de Coronavirus existentes na Região de Aveiro e o risco potencial do seu crescimento, assim como a decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS) de declarar o Covid19 como pandemia e as directrizes da Direcção Geral da Saúde e decisões do Conselho de Ministros, entendemos como fundamental preservar as condições de saúde dos nossos clientes, colaboradores e fornecedores”.