A Casa do Povo da Gafanha da Nazaré homenageou os fundadores e acabou homenageada pelos serviços prestados à população.
Os oradores na gala dos 50 anos dizem que a instituição tem sabido deixar uma marca vincada na comunidade e conseguiu fazer a transição do Estado Novo para o Portugal Democrático em “papéis” de relevo.
Os fundadores não escondem essa vocação que, das funções sociais do Estado (descontos para domésticas e trabalhadores agrícolas), conseguiu agarrar uma vocação cultural de fomento de atividade lúdicas ao serviço da população nos anos 70.
No caso da instituição da Gafanha da Nazaré foi berço de marchas populares e chegou a acolher um grupo de teatro (GATA).
Carlos António Rocha, autarca de freguesia que esteve em representação do pai (António Vareta), um dos fundadores da Casa do Povo, em 1973, diz que ter memória é fundamental para dar futuro às instituições.
Fez o elogio público de uma instituição que tem conseguido reinventar-se sem esquecer as origens (com áudio)
Humberto Rocha, um dos fundadores da Casa e do grupo de teatro, recordou esse legado explicando que há na segunda metade do século XIX uma aposta em servir uma comunidade feita de diversas representações e lugares (áudio integral).