Enfermeiros do Hospital de Aveiro denunciam condições precárias para utentes na urgência.

Enfermeiros do Hospital de Aveiro denunciam o que dizem ser condições precárias dos utentes na urgência.

Culpam a administração da Unidade Local de Saúde de falhar na criação de uma estratégia que permita resposta à altura do aumento da procura no Inverno.

Segundo denúncia apresentada por um conjunto de enfermeiros e que o Diário de Aveiro detalha, em artigo publicado esta sexta, a alegada “falta de estratégia põe em causa segurança dos doentes”.

Dão como exemplo a área da Medicina Interna que recebe entre 40 a 60 doentes com necessidade de monitorização e vigilância num serviço com capacidade para 36 vagas monitorizadas e seis sem monitorização.

A acumulação de macas é um dos sinais visíveis dessa incapacidade mas a administração revela que apesar de uma ligeira subida da procura nalguns momentos e picos normais no Inverno, o dispositivo tem conseguido dar resposta.

A equipa liderada por Margarida França diz que essas denúncias podem ser partilhadas e assumidas sem medo e com partilhar de sugestões para tentar encontrar as melhores respostas do serviço de urgência.

Um olhar sobre a procura e a capacidade de resposta, esta manhã, tem como dados de referência, às 9h, 17 minutos de espera nos casos muito urgentes (pulseira laranja), mas sem utentes nessa lista, uma hora e vinte para uma lista com 8 utentes referenciados como urgentes (pulseira amarela) , e 1h21 para um utentes em condição menos urgente (pulseira verde).