Duas enfermeiras portuguesas morrem em acidente nos EUA. Uma delas era da zona de Aveiro.

Duas jovens enfermeiras portuguesas morreram, na última sexta-feira, vítimas de um acidente rodoviário em Los Angeles, nos Estados Unidos da América.

Uma das vítimas era natural de Arouca, e a outra seria de Guimarães. Ambas estavam atualmente a trabalhar em Southtampton, no Reino Unido.

Segundo meios ligados às comunidades portuguesas nos Estados Unidos, as jovens viajavam num carro com outras três pessoas, na noite de sexta-feira, tendo este embatido violentamente com um veículo pesado, ao que tudo indica um autocarro.

    A tragédia deixou, naturalmente, familiares e amigos em choque. No caso de Raquel Moreira, a vítima natural de Arouca, multiplicam-se as homenagens nas redes sociais.

    A jovem enfermeira integrou a tuna feminina da Escola Superior de Saúde Norte (ESSN-Norte da CVO) da Cruz Vermelha Portuguesa, do Politécnico de Oliveira de Azeméis.

    Na impossibilidade de falar com alguma representante desta tuna, o JN conseguiu chegar à fala com um elemento da tuna masculina, que confirmou "a tristeza profunda", que todos sentiram quando, esta segunda-feira, tiveram a confirmação do acidente que vitimou a colega.

    "A Raquel era um poço de espírito, uma pessoa sempre bem disposta. É uma tragédia perder uma amiga tão nova", referiu, emocionado, ainda que optando por não se identificar.

    O mesmo colega garantiu que Raquel Moreira era "uma excelente enfermeira", que, como muitas outras, acabou por rumar ao Reino Unido em busca de melhores condições de vida pela via profissional. "Aqui, em Portugal, é muito difícil", desabafou.

    A segunda vítima mortal do acidente é Tatiana, natural de Guimarães e filha de uma funcionária municipal.

    Segundo colegas que trabalharam com a enfermeira de Guimarães, no Hospital de Southampton, o acidente terá ocorrido quando um autocarro entrou em despiste e foi embater na traseira do carro em que seguiam Tatiana e Raquel, no banco de trás. No mesmo veículo seguiam a sogra de Tatiana e o companheiro desta, de origem Grega, que estão hospitalizados em estado considerado grave.

    Entretanto, fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) disse ao JN que o caso foi acompanhado pelo MNE, através do nosso Consulado-geral em São Francisco, que esteve sempre em contacto com as autoridades locais e também com as famílias".

    A mesma fonte acrescenta que o Consulado-geral está, neste momento, a dar o habitual apoio documental às trasladações.

     

     

     

    Fonte: JN