Portugal regista, esta quarta-feira, mais 7497 casos de covid-19, número explicado por um "atraso no reporte laboratorial". Há mais 59 vítimas mortais, número mais elevado desde o início da pandemia.
Até agora, o valor mais alto de casos diários desde o início da pandemia era de 4656, sendo que os 7497 infetados contabilizados até à meia-noite representam um novo falso recorde. Isto porque o número inclui "o somatório de 3570 casos, decorrentes do atraso no reporte laboratorial, principalmente de um laboratório na região Norte, desde o dia 30 de outubro", ressalva a Direção-Geral da Saúde no boletim de hoje, que eleva para 156.940 o número total de infetados - 65.300 dos quais ativos (mais 5081 face a ontem).
O Norte continua a ser a região que mais casos soma, com 5183 novos infetados (num total de 72.875), representando 69% do total dos recentes contágios acumulados. Seguem-se Lisboa e Vale do Tejo, com 1560 (em 63.250), e a região Centro, com 518 (13.860). O Alentejo tem 120 novos infetados (3031) e o Algarve mais 81 (3031). No arquipélago da Madeira há mais 26 (504), e nos Açores mais nove (388).
É também no Norte que se registam 34 das 59 mortes por covid-19 - o número de óbitos mais elevado desde o início da pandemia. Em Lisboa e Vale do Tejo, morreram 18 pessoas, no Centro cinco, e no Alentejo duas. Trinta e sete das vítimas (20 mulheres e 17 homens) tinham 80 anos ou mais, a faixa etária mais atingida pela mortalidade da doença - já morreram 804 homens e 1006 mulheres com essas idades. Catorze vítimas (oito homens e seis mulheres) tinham entre 70 e 79 anos e cinco homens tinham entre 60 e 69. Morreram ainda dois homens na faixa etária dos 50-59 anos e um na dos 40-49 anos.
Quanto a doentes em internamento, há hoje menos 12 em enfermaria (total de 2337), mais mais cinco em unidades de cuidados intensivos (total de 325 - novo recorde). Por outro lado, há mais 2357 recuperados, elevando para 88.946 o número total de doentes curados.