Portugal registou 2506 casos de covid-19, esta segunda-feira, o número mais baixo numa semana. Há mais 46 vítimas mortais, o máximo diário desde o início da pandemia.
Segunda-feira negra. Portugal registou 46 vítimas mortais da pandemia de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos para 2590. O número que consta do boletim da Direção-Geral da Saúde, esta segunda-feira, supera dias negros como sexta-feira (40 óbitos) e sábado, com 39.
O número de internamentos deu mais um salto de gigante, com mais 133 pessoas admitidas em ambiente hospitalar, o segundo dia com maior crescimento, depois dos 150 de domingo, enquanto o total de doentes em unidades de cuidados intensivos subiu de 284 para 294 (mais 10).
O boletim da DGS regista mais 1523 doentes recuperados, para um acumulado de 83294. Contas feitas, com mais 937 casos ativos de covid-19, são, à data desta segunda-feira, 60963 pessoas com a doença provocada pelo SARS-CoV-2 atualmente no país.
Há, ainda, 66428 pessoas em vigilância, um acréscimo de 1623 relativamente a domingo.
Segundo os dados revelados esta segunda-feira, a Região Norte (RN) anotou mais 20 mortes associadas à covid-19, elevando para 1151 o total de óbitos desde o início da pandemia, naquela que é a zona do país mais afetada pela doença.
A Região de Lisboa e Vale do Tejo (RLVT) registou mais 17 óbitos, para um acumulado de 1021, enquanto a Região Centro perdeu mais seis vidas para covid-19, para um total de 323 desde o início da pandemia.
Num registo a que apenas escapam os Açores, que desde 12 de maio não perde ninguém para a covid-19, há mais um óbito a assinalar no Alentejo (50 no total) e outro no Algarve (29 desde o início da pandemia).
O perfil das vítimas mortais é o mesmo quase sempre. penaliza essencialmente os mais velhos, como mostram os dados desta segunda-feira, em que 37 das 46 vítimas tinham mais de 80 anos, 11 homens e 26 mulheres.
Num alinhamento em tudo semelhante aos anteriores, a covid-19 ceifou uma vida no escalão entre os 50-59 anos, um homem, e outra, também do sexo masculino, na faixa etária seguinte, a dos 60-69 anos,
O segundo escalão mais afetado, o dos 70-79 anos, perdeu mais sete vidas, cinco homens e duas mulheres.
O número recorde de vítimas mortais é conhecido no dia em que Portugal somou 2506 casos de covid-19, o número mais baixo da semana, registando valores similares aos de segunda-feira passada, quando foram registadas 2447 infeções.
O registo, desta segunda-feira, é inferior aos 3062 de domingo, que se seguiu a três dias com mais de quatro mil casos diários assinalados. Com mais 2506 casos anotados esta segunda-feira, o acumulado ascende, agora, a 146847 positivos.
A Região Norte mantém-se com mais de mil casos pelo terceiro dia consecutivo, anotando 1202 novas infeções até à meia-noite de domingo, o que equivale a 48% do total de casos nacionais. Números abaixo, em percentagem e total diário, dos registos acima dos dois mil, entre 27 e 30 de novembro, quando acumulava mais de metade dos testes positivos do país.
Com 36298 casos acumulados desde 1 de outubro, a Região Norte voltou a ser a mais afetada pela pandemia, registando, nos 31 dias que mostraram as garras da segunda vaga, uma média de 1170 infeções por dia.
A Região de Lisboa e Vale do Tejo, que no sábado atingiu um recorde de 2006 casos, registou 845 novas infeções, segundo o balanço das últimas 24 horas, números em linha com a média do mês de outubro (869 por dia, em média, para um total de 26941 casos desde 1 de outubro).
No total, a RN acumulou 66145 casos desde o início da pandemia, que foi detetada pela primeira vez a 2 de março, precisamente na zona mais setentrional do pais. Lisboa e Vale do Tejo sinalizou, até ao momento, 61064 positivos. No total, as duas regiões somam 127209 infeções, 87% do total nacional, 146847, números desta segunda-feira.
A Região Centro, que não é imune ao crescimento de casos registados no último mês, sinalizou mais 33 infeções, um pouco acima da média dos últimos 31 dias, que foi de 280 infeções, para um total de 8706 casos desde 1 de outubro, o mês em que a pandemia acelerou.
No Alentejo, com mais 42 casos, o total desde o início da pandemia vai agora em 2850, um pouco menos que o Algarve, que está a lidar um um número diário acima da média para a região, tendo assinalado mais 66 positivos, para um acumulado de 2904.
Nas ilhas, inverteu-se a tendência da primeira vaga, em que os Açores foram mais afetados. Agora é na madeira que os casos mais sobem, com mais 13 contabilizados nas últimas 24 horas, para um total de 446. O arquipélago açoriano teve mais um positivo, para um acumulado de 371.