O futuro da 'informação' depende muito da "capacidade de pesquisa, da interpretação e da independência necessária" ao processo. Ideia transmitida por José Manuel Nobre-Correia, Professor Emérito de Informação e Comunicação da Université Libre de Bruxelas, que lançou recentemente o livro 'Teoria da Informação Jornalística'.
Presente na Universidade de Aveiro (UA), no seminário 'Media e Cibercultura: Interrogações sobre o futuro da informação', o académico afirmou que Portugal vive um momento que "exige reflexão" porque os meios "não são capazes de se distanciar o suficiente para refletir e surgem na voracidade dos diretos em cenários fabricados". (com áudio)
Com as chamadas “autoestradas da informação” (internet e redes sociais), "nunca tivemos acesso a tanta informação e, paradoxalmente, a sensação que existe é que nunca estivemos tão expostos à mentira e à manipulação" como hoje.
O investigador diz que os meios estão a ficar verdadeiros "canalizadores" por onde tudo passa. (com áudio)
A Associação para a Formação Profissional e Investigação da Universidade de Aveiro e o programa 'DigiMedia', do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro, lançaram a reflexão.
Lídia Oliveira Silva, Professora no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro, falou aos alunos de tecnologias da informação que "há um papel para os alunos nos meios de comunicação importante à qualificação da informação". "As redacções necessitam de pessoas com o perfil de pessoas que abordam e dominam várias matérias, precisam de pessoas preparadas".