Portugal registou, nas últimas 24 horas, oito mortes e 229 novos casos de infeção por covid-19, 82% dos quais em Lisboa. Ao todo, contam-se 42141 infetados e 1576 óbitos.
Segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS), revelado esta terça-feira, morreram mais oito pessoas em Portugal nas últimas 24 horas, o número mais elevado desde 6 de junho, quando foram registadas nove vítimas mortais.
O total subiu de 1568 para 1576 óbitos desde o início da pandemia, a 2 de março, com o número de infetados a aumentar de 41912 para 42141 (229 novos casos).
Cinco das vítimas mortais foram registadas na Região de Lisboa e Vale do Tejo (RLVT), que concentra também 188 dos 229 novos casos de covid-19 registados nas últimas 24 horas, isto é, 82% do total anotado até à meia-noite de segunda-feira, quando ficaram fechados os registos.
A RLVT é zona do país mais afetada pela covid-19, tendo ultrapassado as 19 mil infeções (19165) desde o início da pandemia. Segue-se a Região Norte, que chegou a representar mais de metade dos casos a nível nacional mas abrandou o ritmo de contágio e contabiliza, agora, 17521 casos.
A entrada nos registos de duas mortes num lar em Reguengos de Monsaraz, distrito de Évora, elevou de cinco para sete o total de óbitos no Alentejo, que anotou um aumento dos casos de 477 para 484 (mais sete).
A outra vítima mortal foi registada na Região Norte, que soma 818 óbitos e 17521 casos de covid-19 desde o início da pandemia, a 2 de março.
Das oito vítimas mortais acrescentadas à tragédia esta terça-feira, cinco (dois homens e três mulheres) tinham mais de 80 anos. Duas, uma de cada género, estavam na fixa etária entre os 70 e os 79 anos. A outra vítima mortal é um homem, que tinha entre 60 e 69 anos.
A Madeira, que esteve mais de um mês estabilizada nos 90 casos, registou mais um positivo nas últimas 24 horas e, segundo os dados da DGS, soma, agora, 93 infeções no arquipélago.
Nas ilhas dos Açores não há novidades, com o registo inalterado desde domingo: 150 infetados e 15 óbitos desde o início da pandemia.
Restam as contas na Região Centro, que registou mais 10 casos, para um somatório de 4110, mas mantém o mesmo número de óbitos dos últimos dias: 248.
Há mais dois doentes hospitalizados, aumentando de 489 para 491, mas o número de doentes em Unidades de Cuidados Intensivos diminuiu, de 71 para 75 (mais quatro) nas últimas 24 horas.
O número de pacientes recuperados aumentou em 300, de 27205 para 27505. A aguardar resultado laboratorial de testes estão 1454 pessoas (menos 44 que as 1498 de segunda-feira) e em vigilância pelas autoridades de saúde estão 31414 (mais 104 que as 31310 de segunda-feira).
Na distribuição dos casos infetados por concelhos, Lisboa é o que regista o maior número de casos, com 3502 (mais 49 do que os 5453 de segunda-feira), seguido por Sintra, que registou a maior subida, somando mais 54 casos aos 2614 do boletim anterior, para um total de 2668.
No terceiro lugar dos concelhos com mais infetados encontra-se Loures, com um total de 1827 (mais 15 que os 1812 de segunda-feira), seguindo-se a Amadora, com 1697 (mais 31 infetados do os 1666 anteriores), e Vila Nova de Gaia, com mais um, totalizando agora 1650.
Ainda acima dos mil casos, contam-se o Porto, que manteve os 1414 casos de infeções, Matosinhos, que também continua com o mesmo número registado no sábado: 1292; e Braga, que também mantém o número anterior, somando 1256 doentes.
A lista dos concelhos com mais de mil infetados inclui ainda Gondomar, com os mesmos 1093 casos de segunda-feira, e Odivelas, com mais três, registando agora 1011.