Covid-19: Há 2131 profissionais de saúde infetados e 35 mil pessoas em casa sob vigilância.

A taxa de letalidade da Covid-19 em Portugal é de 3,3% e há 2131 profissionais de saúde infetados. Esta semana, chegaram mais de seis milhões de máscaras e equipamentos de proteção individual.

Portugal regista 629 óbitos por Covid-19 (mais 30 do que na terça-feira) e 493 doentes recuperados (mais 110).

"A taxa de letalidade global é de 3,3% e a taxa de letalidade acima dos 70 anos é de 12% (11,7% na terça-feira)", indicou António Lacerda Sales, secretário de Estado da Saúde, na conferência de imprensa diária sobre a evolução epidemiológica da Covid-19 em Portugal.

Há "mais de 35 mil pessoas em vigilância clínica, ou seja, a serem acompanhadas em casa (...) e mais de 73200 profissionais de saúde" estão a fazer o acompanhamento. Foram feitos 208738 testes do novo coronavírus.

António Lacerda Lopes acrescentou que a Linha SNS24 recebe atualmente 9500 chamadas/dia e que "recebemos esta semana 900 mil respiradores FFP2 e FFP3 e cerca de 6 milhões de máscaras cirúrgicas e outros equipamentos como luvas, toucas, etc."

"Temos 2131 profissionais de saúde infetados, dos quais 396 médicos, 566 enfermeiros e 1169 assistentes operacionais, assistentes técnicos, etc.", indicou o secretário de Estado.

"Temos de aprender a viver com o vírus com a consciência de que a única vacina de que dispomos no momento é o distanciamento social," frisou o secretário de Estado da Saúde.

A única vacina de que dispomos é o distanciamento social

"O regresso à normalidade terá de ser feito gradualmente", acrescentou o governante.

"É um esforço adicional de todos os portugueses mas crucial nesta caminhada coletiva", defendeu.

"Conscientes do desafio que o recolhimento representa, a DGS publica esta tarde no site Covid-19 um manual para ajudar as famílias a lidar com o isolamento, com dicas importantes sobre situações de violência, risco e segurança online", concluiu.

Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, sublinhou "a grande vantagem" de Portugal ter registado casos de Covid-19 "mais tarde do que outros países". E no que diz respeito ao aliviar das restrições, "vamos acompanhar diferentes critérios que estão a ser adotados por diferentes países para ver qual é aquele que se adaptará melhor à nossa realidade".

 

 

 

 

Fonte: JN