O júri do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce elegeu Cláudia Abrantes como a grande vencedora da fase de ilustração, que contou com mais de 800 candidaturas.
As ilustrações de Cláudia Abrantes vão dar vida a “O livro que não sabia o que queria ser”, história vencedora da categoria de texto.
A obra vai agora ser produzida e estará disponível nas lojas Pingo Doce a partir de novembro.
Cláudia Abrantes, 39 anos e residente em Lisboa, é uma apaixonada por ilustração, o que a levou a candidatar-se ao Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce - o maior prémio de literatura infantil em Portugal, que comemora este ano a 10ª edição.
A possibilidade de ter um trabalho publicado foi um fator determinante para participar.
A vencedora, formada em design gráfico e fotografia, não esconde a surpresa com a decisão do júri e revela quais as inspirações por detrás da sua ilustração: “tenho dois filhos e cá em casa há imensos livros infantis. Por isso, eles foram a minha inspiração e também adoraram o desenho”.
Cláudia diz que a ilustração infantil é a sua preferida e um hobby há vários anos.
“O livro que não sabia o que queria ser”, da autoria de Márcio Martins, permitiu que Cláudia explorasse o mundo imaginário das crianças e “abriu diversas possibilidades” para a ilustração.“Daí ter misturado extraterrestres e dinossauros, criando um mundo fantástico”, acrescenta.
Na opinião do júri de ilustração, composto por André Carrilho, Bernardo Carvalho, Eduardo Corte-Real, Marta Madureira e Sara Miranda, em representação do Grupo Jerónimo Martins, “a criatividade revelada no desafio de dar imagem aos episódios de um peculiar livro em aberto” foi o fator determinante para a escolha de Cláudia Abrantes como vencedora.