A Ciclaveiro apela à Universidade de Aveiro e a Associação Académica que promovam e divulguem as linhas de transportes públicos que servem a academia.
Posição assumida na sequência do encerramento do “estacionamento do Autocarro Bar”.
Na sequência do email enviado pelos Serviços de Comunicação, Imagem e Relações Públicas à Comunidade Académica, informando do encerramento do referido parque de estacionamento e sugerindo que se considere o parque da Agra do Castro, a Ciclaveiro reuniu um conjunto de outras sugestões.
Considera que a zona do Campus da UA é servida por uma “densidade de transportes públicos algo excecional no município”.
Lembra que a AveiroBus tem diversas linhas (1, 2, 3, 4, 5, 6, 11, Centro-Verde e Centro-Azul) com paragens no Hospital, Conservatório, Avenida da Universidade e ISCA. A Busway também passa no local.
E defende que há “condições particularmente favoráveis à adoção da mobilidade ativa, nomeadamente em bicicleta, como forma de deslocação viável, não sendo o campus da Universidade uma exceção a estas condições”.
“Não é de somenos referir a utilização da BUGA, que tem uma doca dentro do Campus, e das bicicletas do projeto UAUBike da própria universidade e que poderiam ser mais ativamente promovidas e dinamizadas”.
Joana Regadas, que se prepara para assumir a liderança da Associação Académica da UA, entende que os esforços desenvolvidos pela Reitoria têm permitido aumento dos utilizadores de bicicleta.
A dirigente fala em sinais de mudança (com áudio)
A Ciclaveiro lembra a gratuitidade dos passes sub-23 para estudantes do ensino superior até 23 anos ou os preços reduzidos dos passes gerais atualmente (apenas €15 de passe mensal AveiroBus, por exemplo).
Apela à utilização da mobilidade ativa, particularmente em bicicleta, “num município e campus tão favoráveis à sua utilização”.
Noutra frente, a Ciclaveiro revela preocupações relativas à fase de conclusão de duas obras municipais (Adro da Sé e Escola das Barrocas).
As condições para os modos ativos de mobilidade nas suas imediações ainda necessitam de aperfeiçoamento.
Na leitura da Ciclaveiro ao apagar das vias adjacentes a faixa para bicicletas, que anteriormente se estendia desde o início da Avenida dos Congressos da Oposição Democrática (junto da rotunda situada em frente ao Pingo Doce) até ao entroncamento semaforizado junto ao Parque Infante D. Pedro, criou-se uma situação menos favorável ao uso de bicicletas.
E relembra que a faixa para bicicletas é utilizada todas as semanas por crianças que se deslocam em bicicleta para a escola, no âmbito do programa de mobilidade escolar ativa que a Ciclaveiro está a promover nas 4 escolas de ensino pré-escolar e 1º ciclo do Agrupamento de Escolas de Aveiro (PéPedal).
Pede também atenção especial à obra do Centro Escolar das Barrocas para melhorar a frente escolar, “tomando medidas dissuasoras da circulação, paragem e estacionamento automóvel em frente ao portão de entrada da escola”.