O Centro Hospitalar do Baixo Vouga assinala a chegada, ao Serviço de Neurologia, do novo eletroencefalógrafo portátil, que vai conceder um maior grau de autossuficiência e maior diferenciação na prestação de cuidados.
“A aquisição deste equipamento enquadra-se no projeto de melhoria do serviço, que já se iniciou há algum tempo e que agora é novamente alavancado. O eletroencefalógrafo que o CHBV adquiriu é um equipamento portátil, o que permite que possamos fazer exames mais diferenciados a doentes que, pela sua condição clínica, não se podem deslocar, como é o caso, por exemplo, dos internados no Serviço de Medicina Intensiva”, esclarece Paulo Muge, Técnico Superior e Coordenador de Neurofisiologia.
Até agora, sempre que era necessário realizar eletroencefalogramas a doentes internados e impossibilitados de se deslocarem do seu leito, era necessário contratar empresas externas, o que, para além de significar uma maior oneração financeira para o Centro Hospitalar, implicava nos tempos de espera, que, apesar da brevidade da prestação empresas contratadas, não eram respostas imediatas.
“Esta gestão do tempo faz toda a diferença e repercute-se, naturalmente, numa prestação de cuidados mais pronta e diferenciada. De resto, é sempre com este objetivo que a administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga toma decisões”, justifica o Diretor Clínico do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, José Luís Brandão, que acrescenta que “também o Serviço de Neurologia tem sofrido requalificações paulatinas, cujos efeitos são já visíveis”.
“Começámos por proceder a uma requalificação do espaço onde se realizam os exames, que foi concluída em março último, e que possibilita maior conforto e segurança, quer aos doentes, quer aos profissionais e agora a chegada deste novo equipamento representa um claro desenvolvimento do serviço”, afirma José Luís Brandão.
Com um investimento na ordem dos trinta e seis mil euros, o novo eletroencefalógrafo portátil vai juntar-se ao já significativo parque de equipamentos de Diagnóstico e Terapêutica do CHBV, sendo que este, em específico, é fundamental para estudos funcionais do cérebro, muito relacionados, entre outros, com epilepsias, comas e sequelas de acidentes vasculares cerebrais.