Centro Cívico da Gafanha do Carmo integra estacionamento e zona verde.

Estacionamento e zona verde passam a integrar a construção do centro cívico na Gafanha do Carmo.

O investimento foi aprovado e a autarquia acredita que o concurso público, agora a aberto, a correr bem, poderá resultar em obra até final do ano na área da Igreja da Gafanha do Carmo.

Ouviram-se críticas do PSD, partido em maioria na Junta de Freguesia, e reparos do PS pela demora na concretização de uma obra reclamada pelos executivos nas últimas duas décadas.

Domingos Vilarinho (PS) e Luís Diamantino (PSD) colocaram esta obra como fundamental em zona central da freguesia.

O Partido Socialista reconhece a importância do momento, votou a favor, mas deixou nota sobre falta de cabimento no Plano que uma alteração veio a corrigir.

Sérgio Lopes criticou o que entende ser uma incoerência na gestão processo (com áudio).

A maioria “Unir para Fazer” diz que o mais importante é concretizar o projeto.

Concluída a aquisição de terrenos, João Campolargo admite que há condições para lançar concurso e dar corpo ao sonho.

O autarca corrigiu o vereador socialista relembrando que a obra estava em plano e mereceu apenas um reajuste ao nível de valores.

“Se olhar para o plano plurianual o centro cívico está lá. Se fazemos alterações é porque não estamos a desvalorizar o investimento. É porque temos que ter cabimento para o fazer. É uma operação contabilística. Irei honrar sempre o trabalho dos autarcas e irei validar a opinião dos técnicos”.

A representação Social Democrata absteve-se e deu nota de desconforto por entender que a nova maioria não estava a reconhecer o trabalho do anterior executivo na preparação da obra.

Defende que a aquisição de terrenos estava fechada no mandato anterior e apenas dependente de questões burocráticas.

Fátima Teles acusou Campolargo de fechar o dossiê com uma proposta substancialmente diferente da proposta inicial e sem atender às reclamações da Junta de Freguesia liderada por Luís Diamantino (com áudio)

Na resposta, o vice presidente da Câmara, João Semedo, assumiu alterações ao “estudo prévio”.

Justifica com o surgimento de novas dinâmicas, posições assumidas por técnicos especializados e a criação de condições para um projeto mais abrangente.

Semedo reagiu às críticas do PSD lembrando a Fátima Teles que enquanto autarca de Junta, em São Salvador, não se lembra de ter debatido com a antiga vereadora projetos para a freguesia que representava.

O responsável pela pasta lembra que esta é uma intervenção de quatro meses para garantir novos usos e não apenas a pensar nas festas anuais da freguesia (com áudio).

 

Foto: Diário de Aveiro