A Universidade de Aveiro, o Município e o Centro Hospitalar do Baixo Vouga tinham pensado o centro académico clínico como resposta ao incremento dos projetos de investigação e à sua articulação com as respostas no campos da saúde na Região de Aveiro e o sonho de vários anos começa a ganhar forma.
Com a criação do Egas Moniz Health Alliance, consórcio constituído pela Universidade de Aveiro, Centro Hospitalar do Baixo Vouga, Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, agrupamentos de centros de saúde do Baixo Vouga e do Baixo Mondego, da Administração Regional de Saúde do Centro, Administração Regional de Saúde do Norte, ACES de Entre Douro e Vouga e Espinho/Gaia cumpre-se uma aposta surgida depois do chumbo ao curso de medicina que chegou a funcionar na Escola de Saúde mas que acabou por cair sob o argumento da falta de recursos humanos.
Corria o ano 2012 com a transferência de alunos de segundo ciclo (Mestrado) que eram colocados noutras instituições na Reitoria liderada por Manuel Assunção que tentou desenhar soluções com faculdades de medicina de Lisboa e até instituições universitárias de outros países destacando-se uma instituição Belga.
O tempo viria a encaminhar a UA para a criação de um Centro Académico Clínico que ocupou parte dos esforços da segunda década do novo século.
Lançado para estar operacional em 2017, acaba por nascer 4 anos depois com sede na UA e futuras instalações no Hospital Infante D. Pedro logo que esteja pronta a obra de ampliação nos terrenos do antigo estádio.
Filipe Teles, da Reitoria, defendia em finais de 2020, numa conferência do JN, que estavam reunidas as condições para concretizar o projeto (com áudio)
Para atingir os objetivos, os membros do consórcio promoverão a modernização e qualificação da educação em saúde, desenvolverão ações que promovam cuidados de saúde de qualidade com base nas contribuições das ciências da saúde básicas e clínicas e dos serviços de ação médica das unidades prestadoras de cuidados de saúde, e desenvolverão projetos colaborativos de investigação através da participação dos seus membros em redes de investigação nacionais e internacionais e em redes de saúde locais focadas na promoção da qualidade de vida.
O Vice-reitor da UA, Artur Silva, fala em “enorme sucesso” perspetivando agora a construção do edifício nos terrenos do antigo estádio.