A recuperação de áreas ardidas em Estarreja é uma aposta que a Bioliving quer assumir logo que termine a limpeza de espaços atingidos pelo incêndio.
Reação às consequências do incêndio de Julho em Oliveira de Azeméis, Estarreja e Albergaria em local onde gere duas áreas.
As duas propriedades – Fonte do Cabreiro e Marçaneira – são geridas pela Associação desde 2016 e 2018, respetivamente, e portaram-se de forma resiliente.
Apesar dos prejuízos, estas duas áreas em Canelas, Estarreja, são consideradas “pequenos oásis de biodiversidade” insertos num “mar de eucaliptos” e foram fundamentais para proteger as populações (humanas e
animais) do pior.
A responsável pela associação, Milene Matos, admite, em declarações ao programa "Chá das 5", que o trabalho de recuperação não será fácil mas feito com motivação (com áudio)
A Fonte do Cabreiro incluía viveiro florestal, com centenas de espécimes nativos que serviriam as plantações do próximo inverno.
A menos de um quilómetro da Fonte do Cabreiro, a BioLiving gere terrenos que formam a Reserva da Marçaneira, uma antiga área de eucaliptal que o grupo de ambientalistas e biólogos vinha a converter para floresta nativa, com a ajuda de dezenas de voluntários.
Agora vai reiniciar o esforço.
Milene Matos diz que as alterações climáticas são desafio em várias frentes colocando a biodiversidade como uma das apostas mais determinantes para o futuro dos seres humanos (com áudio)