Fazer bem ao planeta é cuidar de recursos finitos e cuidar do futuro da humanidade mas só com ação global integrada será posssível alcançar resultados sustentados.
Investigadores da Universidade de Aveiro deixaram a mensagem, esta segunda-feira, na celebração do Dia Mundial do Ambiente, no decorrer da abertura da exposição “Bichos de cá, bichos de lá” com retratos sobre exemplos de espécies de fauna de Portugal, Brasil e Moçambique e das conferências realizadas na UA.
O coordenador científico do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), Amadeu Soares, lembra que apesar de existirem sinais sobre a recuperação de ecossistemas, é necessário trabalhar políticas nos diferentes cantos do globo.
No momento em que há indicadores positivos, por exemplo, sobre a recuperação das florestas, surgem desafios ao nível da presença de plásticos nos oceanos.
E as atenções estão voltadas para o oriente (com áudio)
Teresa Rocha Santos, investigadora do CESAM e do Departamento de Química da UA, admite que esta é uma realidade com "várias faces".
Tem um lado negativo pela prevalência de plástico nos ecossistemas marinhos mas também uma visão mais optimista uma vez que a reciclagem e a tipologia de materiais anuncia presenças menos invasivas.
A investigadora admite que é necessário travar o crescimento do uso de plásticos (com áudio)