O PS de Aradas manifesta-se crítico da forma como se processou a formação do executivo de Aradas com a inclusão do eleito do Chega na equipa de Catarina Barreto.
Em nota divulgada esta quinta-feira, os eleitos Sónia Aires, Beatriz Claro e José Marta falam em “momento decisivo para Aradas”.
Contestam a viragem do Chega que esteve ao lado do PS e do movimento independente nas primeiras duas assembleias e que à terceira mudou de posição.
“O PS de Aradas não trabalha através de sinais, gestos calculados ou mensagens ambíguas. Trabalhamos com diálogo, frontalidade e respeito pela democracia. Não pactuamos com manipulações, vitimizaçoes, jogos de bastidores ou manobras políticas que nada acrescentam à transparência e à confiança que os cidadãos nos merecem. Esses métodos não fazem parte, nem nunca farão, da forma de estar dos eleitos do Partido Socialista”.
Mantendo-se como bancada de oposição e com as exigências que levaram, por duas vezes, ao chumbo do executivo proposto por Catarina Barreto, o PS diz que manterá a sua “vigilância”.
“A nossa postura será firme: fiscalização rigorosa, presença constante e intervenção determinada sempre que os interesses da população o exijam. Não iremos baixar os braços, não iremos silenciar injustiças, nem deixaremos que decisões contrárias ao bem da freguesia passem sem o devido escrutínio”.