Diocese e Câmara de Aveiro concordam que o património religioso é parte da cidade e do município de Aveiro e o apoio à reabilitação não é “favor” mas uma obrigação das comunidades.
A Câmara de Aveiro não esconde que o trabalho que ficou concluído na assinatura de acordos de apoio à conservação de património religioso no valor de 291 mil euros é sinal de reconhecimento.
Igrejas das Paróquias de Aradas, Eirol, São Bernardo, Nariz, Oliveirinha do Vouga, Requeixo, Santa Joana Princesa e da Senhora da Glória / Sé Catedral de Aveiro estão ou vão para obras.
Recebem fundos públicos em nome do restauro de património e da importância dos equipamentos.
O Bispo de Aveiro admite que a relação com as autarquias deve pautar-se pelo diálogo e reconhece abertura do Município de Aveiro para levar a bom porto o restauro de templos.
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Os apoios foram precedidos por um período excecional de candidaturas até 04 setembro, destinado especificamente às Paróquias do Município, para o Apoio ao Investimento em obras de conservação e reabilitação dos edifícios das suas Igrejas, que fossem reconhecidas como de valor patrimonial.
A quantia mais significativa vai para a Sé com 90 mil euros, para a Igreja Igreja da Quinta do Picado (Paróquia de Aradas) com 60 mil e para São Bernardo com 50 mil.
A autarquia diz que a Igreja Católica é detentora de património que constitui “elemento identitário para as populações locais, de grande valor patrimonial e de atração de visitantes e turistas”.
Ribau Esteves não esconde que se trata de um aposta transversal e com importância para as comunidades locais (com áudio)
O autarca destacou a obra da Sé já em curso e o arranjo do adro que é uma empreitada da autarquia, com assinatura de Siza Vieira, que arranca em Janeiro.