Joana Regadas toma posse como presidente da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv), esta sexta, dia 24 de janeiro, e afirma abertura ao regresso ao diálogo com a Câmara de Aveiro.
A dirigente, que assumiu funções de vice-presidente num dos momentos de maior tensão entre a AAUAv e a CMA, com troca de acusações ao longo do terceiro mandato de Ribau Esteves, assume que é tempo de partir do zero e iniciar uma nova ligação ao poder autárquico (com áudio).
Em ano eleitoral, Joana Regadas admite que as eleições autárquicas serão momento para fomentar o envolvimento dos estudantes e comprometer os candidatos.
A estudante, de 25 anos, natural de Lousada, acredita que será importante conhecer programas e dar aos candidatos informação sobre as dificuldades e as ambições de uma comunidade de 18 mil estudante (com áudio)
A aluna terminou em dezembro o Mestrado em Engenharia Biomédica e, atualmente, encontra-se inscrita no Curso de Especialização em Línguas e Culturas para Negócios.
O seu percurso na AAUAv começou em 2021, como membro do Núcleo de Estudantes de Engenharia Física, tendo assumido, no ano seguinte, o cargo de vice-coordenadora do núcleo.
Em 2023, integrou a direção da AAUAv como vice-presidente de apoio aos núcleos e, mais recentemente, desempenhou funções como vice-presidente adjunta.
Antecipando o discurso de tomada de posse, Joana Regadas destaca, em declarações ao site da UA, três áreas-chave para o próximo mandato.
"Esperamos renovar a cultura da AAUAv, promovendo mais eventos com diferentes públicos-alvo", afirma.
Outro ponto estratégico será a política educativa, num contexto marcado pelas Eleições Autárquicas e pela revisão do Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES).
O setor da habitação é dos que mais preocupa em função das dificuldades no acesso ao alojamento.
Além do investimento da UA em novas residências, espera que seja possível reforçar a aposta nos transportes e alargar o raio da oferta residencial com deslocação para municípios vizinhos (com áudio)
Joana Regadas sublinha a importância de momentos de informação para a comunidade académica, bem como a necessidade de "tomadas de posição" por parte da AAUAv.
Um dos projetos prioritários será um estudo sobre a saúde mental na Universidade de Aveiro.
"Esperamos conseguir colocar soluções realistas em cima da mesa com base nos dados obtidos", explica, apontando a saúde mental como uma preocupação crescente entre os estudantes.
Texto: Terra Nova com UA online