A Direção da ASPEA condena os atos de violência perpetuados sobre o Presidente e cidadãos no episódio de abate de árvores em S. Bernardo (Aveiro).
A reunião desta semana, no dia 17, deixou vincada essa posição e aproveitou para considerar “grave” que o Presidente da Câmara Municipal de Aveiro “não tenha explicita e, inequivocamente, condenado os atos”.
A autarquia acabou por emitir uma nota em defesa da honra em que condena qualquer eventual ato de violência mas a ASPEA questiona, sobretudo, a declaração em que Ribau Esteves considerava “ilegal e imoral” a intervenção dos dirigentes associativos que tentaram a notificação verbal do embargo extrajudicial aos responsáveis de obra que executavam o abate de 85 árvores nas imediações da escola E.B. 2/3 de São Bernardo.
Joaquim Pinto revela que essa ação estava “devidamente fundamentada” na lei.
No rescaldo da reunião da direção e já depois da presença em Assembleia Municipal em que denunciou o caso, a ASPEA pede esclarecimentos ao presidente da Câmara sobre o acompanhamento da obra, quer saber quais os motivos para Ribau declarar a intervenção do movimento Juntos pelo Rossio e da ASPEA como ilegal e se está previsto algum inquérito interno para averiguar o que aconteceu.
“Repudiamos qualquer ato de violência em democracia participativa, esperando que os agressores sejam condenados pela Justiça, fazendo repor a dignidade física e moral das vítimas”, afirma a direção da ASPEA.
Esta questão surgiu na agenda há pouco mais de uma semana, no dia 13 de Novembro, quando dirigentes associativos procuraram travar o abate de árvores em São Bernardo.
Na altura denunciaram alegadas agressões e clima intimidatório.
Nesse dia, à noite, apresentaram o caso na Assembleia Municipal.